O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,4% em janeiro ante dezembro, passando de 99,9 para 99,5 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice começa 2014 acima da média do quarto trimestre do ano passado, mas se mantém abaixo da média histórica pelo oitavo mês consecutivo.
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A queda do ICI na margem foi impulsionada pelo resultado do Índice de Expectativas (IE), que teve decréscimo de 1,9%, para 98,1 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2%, para 100,9 pontos.
A maior contribuição para a queda do IE veio do item que sinaliza o emprego previsto. Após três meses em alta, o indicador recuou 5,4% em janeiro, atingindo 104,3 pontos, o nível mais baixo desde setembro. A proporção de empresas prevendo ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes mudou de 21,9% em dezembro para 18,1% em janeiro. Já a parcela das que preveem diminuição passou de 11,7% para 13,8%.
No ISA, a principal influência de alta foi do quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios. O indicador avançou 3,4% em relação a dezembro, para 106,6 pontos, atingindo o maior nível desde junho de 2013. A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa aumentou de 15,4% para 17,7%, enquanto a parcela das que a avaliam como fraca caiu de 12,3% para 11,1%.
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A FGV também informou que entre dezembro e janeiro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,3 ponto porcentual, para 84,6%. Segundo a FGV, a combinação de ISA e Nuci mais fortes indica aceleração do ritmo de atividade nesta virada de ano, mas a piora das expectativas sugere que o setor continua pouco confiante na possibilidade de retomada consistente ao longo do primeiro semestre.