O Rio de Janeiro amanheceu nublado e com menos congestionamentos nesta quinta-feira. Depois do caos na manhã de quarta, quando o fechamento das principais vias de acesso ao Riocentro causou um atraso de 30 minutos no início da cúpula dos chefes de Estado na Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), desta vez o trânsito flui bem perto do local.

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Já há filas, porém, na área de acesso das delegações e imprensa. O visitante precisa passar por um detector de metais, semelhante aos usados em aeroportos, e abrir bolsas e mochilas. Em alguns casos, pode haver também revista corporal. Mas sem truculência por parte dos seguranças, compostos em boa parte por brasileiros.

A movimentação ainda é discreta dentro do Riocentro, tanto no pavilhão 3, de imprensa, quanto no 5, onde ocorre a cúpula com os chefes de Estado – que se encerrará na sexta-feira. A diferença para a quarta-feira é que, assim como aconteceu com o trânsito – muita gente levou mais de duas horas para chegar ao Riocentro -, mudou o acesso ao setor 5.

Como na quarta houve bastante confusão em frente ao pavilhão, durante a chegada dos presidentes, primeiros-ministros e demais membros da cúpula, a organização montou uma providencial área de respiro. Agora há fitas delineando a fila até os cinco detectores de metais postados à frente de painéis digitais com fotos da presidente Dilma Rousseff e do presidente russo Vladimir Putin.

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Os líderes ganharam uma faixa especial para circularem, isolada, à direita de um gramado onde estão dois estúdios de redes de televisão. Os chefes de Estado começarão o segundo dia de discussões às 10h, com previsão para pausa às 13h, retomada às 15h e encerramento às 18h.