A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, concede entrevista coletiva nesta sexta-feira (16) para detalhar o anúncio do governo federal de abrir 4.436 vagas em concursos públicos em 2023 (veja lista abaixo). Estarão contemplados 20 ministérios nos editais, segundo a gestão Lula (PT).

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A autorização dos concursos deverá ser oficializada em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta sexta. As vagas deverão ter impacto orçamentário anual de R$ 735 milhões.

Os editais vão envolver 34 diferentes cargos, incluindo o de auditor-fiscal do trabalho (AFT), lotado no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que não tinha um concurso desde 2013 e conta com salário inicial de cerca de R$ 21 mil (veja a lista completa de cargos contemplados aqui).

Veja as pastas e os números de vagas contemplados:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária: 440
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742
  • Ministério da Educação (MEC): 220
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160
  • Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30
  • Analista de infraestrutura: 300
  • Analista em Tecnologia da Informação: 300
  • Auditor-Fiscal do Trabalho: 900
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ): 50
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50
  • Ministério da Saúde (MS): 220
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300

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Possível convocação já em 2023

A partir de agora, serão formalizados os editais. A expectativa do ministério da Gestão é de realizar as provas até o fim deste ano e, se possível, também já convocar parte dos aprovados.

Antes do anúncio desse novo pacote de editais, o governo federal já havia autorizado concursos do IBGE, da Funai e de três ministérios (Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente; e Relações Exteriores). Esses têm maior possibilidade de contarem com chamamentos já em 2023, segundo a ministra Esther Dweck.

— A nossa expecativa é de que, soltando hoje [as autorizações], a gente consiga terminar os concursos esse ano e tente fazer algum provimento esse ano. Essa é a nossa expectativa, mas não necessariamente vai ser possível. Talvez com alguns concursos que a gente já autorizou antes seja mais provável que possamos prover esse ano. Agora, a gente vai montar essa força-tarefa para acelerar — afirmou Dweck, dizendo que a estrutural federal para realização das provas teria sido desmontada por gestões anteriores.

Veja as vagas anunciadas antes desse novo pacote de concursos:

  • IBGE: 6.742 vagas para agente de pesquisas e mapeamento; 806 para supervisor de coleta e qualidade; 276 para agente de pesquisa por telefone; 148 para agente censitário de mapeamento; 120 para codificador; e 49 para supervisor de pesquisa (todos os cargos são temporários, com exigência de ensino médio ou nível superior);
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: 296 vagas para analista de ciência e tecnologia; 253 para pesquisadores; e 265 para tecnologista (com exigência de ensino superior);
  • Ministério das Relações Exteriores: 30 vagas para diplomata (com exigência de ensino superior);
  • Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: 98 vagas para analista ambiental (com exigência de ensino superior);
  • Funai: 152 vagas para agente em indigenismo; 26 para administrador; 19 para antropólogo; 1 para arquiteto; 1 para arquivista; 21 para assistente social; 6 para bibliotecário; 12 para contador; 23 para economista; 20 para engenheiro; 31 para engenheiro agrônomo; 2 para engenheiro florestal; 1 para estatístico; 4 para geógrafo; 152 para indigenista especializado; 6 para psicólogo; 12 para sociólogo; 2 para técnico em assuntos educacionais; e 10 para técnico em comunicação social (com exigência de ensino médio ou nível superior).

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Veja como foi o anúncio da ministra Esther Dweck

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