O governo federal anunciou que estuda criar o “concurso nacional unificado”. Inspirada no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a iniciativa buscará unificar os concursos públicos para cargos no governo federal. O projeto é considerado pioneiro no país e está sendo iniciado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

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O ministério se reuniu nesta sexta-feira (25) com outros órgãos e instituições nacionais que realizam concursos públicos para discutir a ideia. Caso seja aprovado, o objetivo do projeto é aplicar as provas em 180 cidades para que os candidatos classificados preencham vagas em diversos órgãos federais, como ministérios e autarquias.

Em entrevista para a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a ministra do CGI, Esther Dweck, afirma que o concurso unificado será uma porta de entrada.

— É um processo de democratização do acesso para se tornar servidor público, mas também no sentido de que há uma retomada do processo de contratação para o setor, reforçando o fortalecimento do Estado brasileiro — afirmou a ministra idealizadora do projeto. Confira as informações divulgadas pela ministra na entrevista à Folha de S.Paulo:

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Como surgiu a ideia?

À coluna, Dweck ainda afirma que a ideia surgiu ao constatar que muitos órgãos federais estão sem concursos há muito tempo e de que a maioria das provas são realizadas nas grandes cidades.

Onde será realizado o concurso?

A previsão é de que o exame seja aplicado em 180 cidades, concentrada nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste, escolhidas a partir de um estudo feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Qual será o modelo de prova?

As provas serão aplicadas seguindo o modelo do Enem, dando acesso a localidades remotas do país com um custo mais acessível. A prova teria questões de conhecimentos gerais e também questões específicas para a área escolhida pelo candidato.

Quais órgãos estão envolvidos?

Instituições como o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e a AGU (Advocacia-Geral da União) já foram consultados sobre a viabilidade do projeto.

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O governo até o momento não informou qual será o prazo-limite para decidir sobre esse possível projeto.

*Sob supervisão de Jean Laurindo

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