O governo federal se reuniu nesta sexta-feira (25) para debater a proposta de criação do Concurso Nacional Unificado, que tem por objetivo centralizar os concursos públicos para cargos do governo federal. O projeto é considerado pioneiro no país e se inspira no formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com aplicação de provas em quase 180 cidades do país. Mais detalhes sobre a proposta foram repassados na noite desta sexta à reportagem do NSC Total pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), pasta responsável pela iniciativa.

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Os órgãos e ministérios podem escolher se querem ou não aderir ao método de aplicação de provas. A pasta que preferir poderá promover seus próprios concursos específicos. O edital para o Concurso Nacional Unificado deve ser publicado até dezembro, com realização de prova prevista para a data provável de 25 de fevereiro de 2024.

Se todos os ministérios aderirem à nova forma de seleção, a previsão é de que 7.826 vagas sejam preenchidas nesse formato no próximo ano.

A prova será realizada em dois momentos, na mesma data:

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  • 1ª etapa: Provas objetivas com matriz comum a todos os candidatos, independentemente da área escolhida;
  • 2ª etapa: Provas específicas e dissertativas por blocos temáticos de acordo com o cargo almejado pelo candidato.

Segundo a proposta, os resultados gerais da primeira fase devem ser divulgados até o final de abril de 2024 e o início dos cursos de formação, entre junho e julho do ano que vem.

A estreia terá aplicação de provas em 179 cidades do país, dividida da seguinte maneira: 39 na região Norte; 50 no Nordeste; 18 no Centro-Oeste; 49 no Sudeste, e 23 no Sul.

O concurso será organizado a partir de uma Coordenação Geral composta pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (IPEA), a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e a Advocacia Geral da União (AGU).

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Segundo o Ministério, as vagas autorizadas são para as seguintes áreas:

  • Administração e finanças públicas: 580;
  • Setores econômico, infraestrutura e regulação: 1.115;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário: 1.040;
  • Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação: 1.194;
  • Saúde, Justiça e politicas sociais: 1.470;
  • Trabalho e Previdência: 940;
  • Dados, tecnologia e informação pública: 895
  • Nível intermediário: 692.

*Sob supervisão de Jean Laurindo

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