

O pedido integra a ação movida pela concessionária para cobrar do município R$ 16 milhões, referentes a prejuízos que a empresa alega ter colecionado nos últimos quatro anos de concessão do transporte coletivo em Itajaí. O valor de reajuste que é pedido à Justiça foi omitido no ofício publicado pela empresa na quarta-feira, quando negou a proposta de acordo feita pela prefeitura.
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Como alternativa à passagem de R$ 5,56, a Coletivo Itajaí sugere que a prefeitura pague R$ 515 mil por mês como subsídio — mais do que o triplo do que o prefeito Volnei Morastoni (PMDB) se propõe a pagar.
A decisão está nas mãos da juíza Sônia Moroso Terres, da Vara da Fazenda Pública. O pedido de reajuste era de urgência, mas a magistrada protelou a definição sobre a liminar e resolveu dar 30 úteis para que a prefeitura se manifeste antes — “considerando a complexidade e a relevância das questões, reputa-se prudente a abertura do contraditório”, afirma no despacho, publicado esta semana.
Em resposta enviada à Coletivo Itajaí nesta sexta-feira, a comissão nomeada pelo prefeito Volnei Morastoni (PMDB) para tratar do transporte público pediu bom senso à empresa para que a população não seja prejudicada.
A comissão contesta o ofício emitido pela Coletivo Itajaí na quinta-feira, em que a concessionária afirma que o cálculo do subsídio oferecido pela prefeitura, de R$ 150 mensais, não tem base técnica. O documento afirma que a concessionária foi chamada para avaliar em conjunto as planilhas de dados na segunda-feira, mas não compareceu.
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