A onda de protestos que está ocorrendo pelo País chega a Jaraguá do Sul no fim da tarde de hoje. A cidade entra para o mapa das regiões participantes do movimento nacional, às 17h30, com concentração na avenida Getúlio Vargas. A saída dos manifestantes está prevista para às 18h15, quando caminham segurando cartazes até a praça Ângelo Piazera.

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Uma das organizadoras do evento, a professora Déa Maffezzolli reforça que o manifesto é pacífico e que toda a sociedade está convidada a participar do movimento. O objetivo é chamar a atenção dos poderes públicos por melhores condições de vida e menos corrupção. Na pauta de reivindicação jaraguaense está prestar solidariedade aos manifestantes presos em São Paulo; reivindicar liberdade de expressão; promover protestos sem repressão e violência; exigir da Prefeitura um transporte público efetivo, barato e de qualidade.

O tenente Aires Volnei Pilonetto confirmou que a Polícia Militar dará segurança necessária para a manifestação e disse que considera o evento legítimo. Quem não puder participar pode usar um lenço branco amarrado no braço direito como forma de manifestação e apoio ao ato nacional.

Além de jovens e estudantes, quem também engrossa o manifesto é a Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco). Serão cerca de 200 produtores rurais que vão protestar junto com os manifestantes jaraguaenses contra a importação da banana equatoriana. Na última segunda-feira, representantes do Ministério da Agricultura se reuniram com a Comissão Comercial de Monitoramento Equador Brasil para tratar sobre a importação do produto.

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Bananicultores de todo o País estiveram em Brasília para pedir intervenção no caso, mas o pedido ainda não foi atendido. Somente em Santa Catarina cerca de 25 mil famílias vivem da bananicultura familiar.