A estiagem – ocorrida entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 – afetou lavouras em fase de enchimento de grãos, mas não foi tão prejudicial quanto se esperava para a safra de café 2011/2012 estimada em 43,48 milhões de sacas beneficiadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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Esse último levantamento da produção nacional de café de 2011/2012 estima uma produção 9,6% (4,61 milhões de sacas) menor que o volume de 48,09 milhões de sacas colhidas na safra anterior.
A nova previsão, divulgada nesta quarta-feira, aponta também como fator determinante para o aumento da produção o melhor rendimento do café colhido no final da safra em Minas Gerais (503 mil sacas), Bahia (23 mil sacas) e Paraná (17 mil sacas).
A área em renovação, estimada na safra 2011 em 221.681 hectares, é 4,3% superior, quando comparada com a safra anterior, de 212.568 hectares. A espécie arábica representa 74% (32,19 milhões de sacas) do total, e o maior produtor é Minas Gerais, com 68% (21,88 milhões de sacas) de café beneficiado.
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