A tarde desta terça-feira foi reservada para tirar dúvidas dos moradores e comerciantes dos bairros Velha, Água Verde e Salto Weissbach em Blumenau. O motivo da reunião promovida pela prefeitura de Blumenau no Esporte Clube Água Verde foi o projeto do Corredor Oeste da cidade. Quando concluída, a obra cortará a cidade e ligará a Velha à BR-470.

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Uma parte do projeto já está em execução: o prolongamento da Rua Humberto de Campos. O projeto inicial prevê a ligação com a Rua General Osório através das ruas Tóquio e Japão. Ao total, serão dois quilômetros de prolongamento a partir do cruzamento com a rua Marechal Deodoro.

Serão investidos cerca de R$ 60 milhões entre obra e desapropriações. Nesta terça-feira, um dos foco dos debates foi o binário composto pela rua General Osório e uma via paralela, que fará a ligação com o Complexo Viário do Badenfurt.

Diversos moradores foram ao encontro para saber se o traçado do projeto irá passar sobre suas casas, o que implicaria nas desapropriações dos terrenos. No entanto, o traçado apresentado no encontro é preliminar e até a finalização do projeto – que iniciou em maio e deve ser entregue em 13 meses – deve sofrer alterações.

– Os traçados preliminares já estavam previstos no Plano Diretor e nosso papel é fazer um projeto o mais adequado possível para que todos possam ficar contentes – explicou a engenheira do consórcio Sotepa/SC Engenharia, Liana Verina Periotto Costa.

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Na avaliação do secretário de Obras de Blumenau, Paulo França, a intenção do encontro é reunir informações e opiniões das comunidades que serão impactadas pela obra. Após o projeto ser concluído e aprovado, iniciará a fase de captação de recursos.

– A via paralela à General Osório deve ter um traçado adequado para atingir poucas residências e da menor maneira possível a vegetação – disse.

Comunidade foi em busca de informações

O casal Sandra, 48 anos, e Jorge Vigentas, 52, foi ao encontro para saber se sua residência localizada na Rua dos Caçadores poderá ser atingida pelo binário da Rua General Osório. Voltou para casa com tranquilidade, pois descobriu que não será preciso desapropriar o imóvel. A obra passará em frente a sua residência.

– Há meses atrás os técnicos foram na minha casa e informaram que precisavam fazer medições para desapropriar o terreno. Desde lá, fiquei apreensiva. Estávamos querendo reformar a casa, mas optamos por esperar – disse a promotora de eventos.

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