E se o episódio registrado na UFSC em Florianópolis tivesse acontecido em Blumenau? Atualmente além da UFSC, recentemente implantada no município, também existem mais duas instituições de ensino público técnico e superior: Furb e IFSC. Confira abaixo a opinião da comunidade acadêmica, representantes das instituições públicas e polícias sobre o acontecido na Capital e a como o fato seria tratado se tivesse acontecido em Blumenau.
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O importante é o cumprimento da lei. No país ainda é proibido fazer o uso de substâncias entorpecentes. Com exceção das áreas de jurisdição federal, em Blumenau, a atuação da PM seria a mesma.
Cláudio Roberto Koglin, comandante do 10° Batalhão de Polícia Militar
A Polícia Civil tem autonomia para investigar tráfico de drogas dentro dos campi da universidade. E a PM, o trabalho de prevenção.
Bruno Effori, delegado coordenador da Divisão de Investigação Criminal
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Tecnicamente investigaríamos. Mas outras instituições também podem ser acionadas porque a colaboração entre os órgãos é possível
Luciano Raizer, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Itajaí
Toda ação da polícia nos campi tem de ser feita em conjunto com a reitoria, seja em Blumenau ou Florianópolis. A polícia não vai entrar no campus sem antes avisar a reitoria
Ubirajara Franco Moreno, diretor geral do campus da UFSC em Blumenau
Temos uma coordenação pedagógica que iria orientar os alunos nesses casos. No entanto, se houvesse tráfico, não hesitaria em chamar a Polícia Federal e abriria uma sindicância
Carlos Renato Victória de Oliveira, diretor geral do campus do IFSC em Blumenau
Essa é uma situação que não vivemos na instituição. Não lembro de ter tido a necessidade de acionar a PM em minha gestão. Eles (PM) fazem ações para coibir a venda no entorno dos campi
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João Natel Machado, reitor da Furb
Não teríamos o porquê disso. O diálogo existe e temos as portas abertas em todas as esferas. Se houvesse mais diálogo lá, isso provavelmente não teria ocorrido
Lázaro Cabral Leles, presidente do DCE da Furb