A novela do Hospital Florianópolis (HF) ganhou mais um capítulo na noite desta quarta-feira. A comunidade e servidores da saúde fizeram uma vigília no local para se manifestar contra a transferência da gestão da entidade à Associação Paulistana para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), por considerarem a privatização do hospital.
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De acordo com a diretora do SindiSaúde, Simone Hagmann, o sindicato tenta reverter na justiça a decisão. Ela afirma que a SPDM nem poderia ter participado da licitação:
– Eles têm dívidas de mais de R$ 10 milhões com o INSS em São Paulo, e a lei impede que empresas com débitos participem – declarou.
Os manifestantes também reclamaram pela demora na reforma. O morador do Continente, Rodolfo Antonio Silva, explica que o pedido da comunidade é que o Hospital Florianópolis permaneça somente com atendimento do SUS:
– Essa reforma já dura quase quatro anos, e todo o investimento que foi feito precisa ser revertido para a população – declarou.
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A reforma teve início em 2009 com a previsão inicial de término em 180 dias, mas foram necessárias várias alterações no projeto, por se tratar de um prédio muito antigo. A Secretaria de Estado de Saúde informou por meio da assessoria de imprensa que a obra está em fase de finalização, e deve ser entregue em dezembro deste ano.
Informou ainda, que não iria se pronunciar sobre a vigília, pois havia sido informada apenas pela imprensa.
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