Há cerca de seis meses moradores da Rua Belmiro Colzani cobram a ampliação de um dos pontos de ônibus mais usados por quem depende do transporte público. Em horários de pico, no início da manhã e por volta do meio-dia, a estrutura não dá conta de abrigar todos os usuários. Com isso, crianças a caminho da escola ou adultos que saem para o trabalho ficam sujeitos ao sol ou à chuva.

Continua depois da publicidade

Para os moradores, a construção de outro ponto ao lado do já existente resolveria parte do problema. Isso porque, além da falta de estrutura, eles reclamam também dos horários de ônibus. Nem todos chegam até o alto da rua. A maioria para na subida do morro à espera dos passageiros, que nestes casos se veem obrigados a descer cerca de 800 metros de chão batido. Pessoas que poderiam sair de casa às 5h para trabalhar têm de sair um hora antes por causa do horário escasso.

A filha de Milene Porto vem da faculdade por volta de 23h. Todos os dias a mãe sai de casa a essa hora para buscar a jovem na subida do morro, já que o ônibus não chega no alto. Se não bastasse, os moradores ainda têm de enfrentar a poeira. Fernanda de Melo conta que, quando há muito pó, a casa tem de ficar fechada e a roupa no varal precisa ser lavada novamente.

– Por causa da poeira, uma vizinha quase todo dia vem aqui com balde e limpa o ponto de ônibus – relata Nilce de Oliveira.

::: E agora?

Continua depois da publicidade

O diretor de Transportes do Seterb, Lairto Leite, disse que ao órgão não chegou nenhuma reclamação sobre a parada de ônibus no Progresso. Afirmou que é preciso verificar se há condições de ampliação e, se for possível, o trabalho será executado normalmente.

Sobre problemas na linha, alegou que os horários foram definidos a partir de pesquisas entre os próprios moradores, a partir de suas necessidades.