Os empresários da Ponta Aguda iniciaram ano passado uma campanha com outdoors para construção de um parque para lazer à margem do rio Itajaí-Açu. O local ficaria num terreno antes usado pela secretaria de Serviços Urbanos como depósito de materiais. Como o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação e conseguiu que a Justiça determinasse a desocupação da área, o grupo de empresários procurou a prefeitura para fazer do espaço um local de lazer.

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As tratativas levaram a Secretaria de Planejamento Urbano a procurar o MPF para saber da viabilidade da proposta. O procurador federal Ricardo Donini informou que a ideia dos empresários era viável. No entanto, o processo somente será arquivado quando a prefeitura apresentar ao órgão as garantias financeiras de que o parque será feito.

Na proposta dos 31 empresários, eles pagariam os custos de construir uma academia ao ar livre na área e a prefeitura ficaria com o restante das obras, que seria a implantação de uma quadra de esportes e uma pista de caminhada. Até o momento, nenhuma resposta foi dada pela prefeitura às empresas que participam do movimentam.

E AGORA?

O Secretário de Planejamento Urbano, Alexandre Gevaerd, informou que a prefeitura fez uma requisição formal ao Ministério Público Federal, Fatma e Ibama para uso da área como parque de lazer.

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A estimativa é que o custo para construção do espaço seja de R$ 1 milhão. Gevaerd admitiu que a prefeitura ainda não tem todo o valor para ser aplicado no local, mas disse que a intenção é usar o dinheiro da compensação ambiental de uma obra que será feita nas proximidades. A resposta dos órgãos consultados pela prefeitura deve ser dada até o fim deste mês.

– Assim que vier a autorização, vamos fazer o projeto executivo do parque – explicou o secretário.