Em 2002 o Centro de Educação Infantil Jardim Germânico, na rua de mesmo nome, começou a ser construído em uma vasta área de terra, cercada de árvores e com vista panorâmica para todo o bairro. Mas, ainda hoje, o que serviria para abrigar centenas de crianças da região são apenas fileiras de concreto, e nada mais. Agora, a esperança de moradores como Celso Luiz Dungersleber de que a obra seja executada é um convênio da prefeitura com o Ministério da Educação na ordem de R$ 2,5 milhões, que ainda está em fase de aprovação.

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Enquanto isso as famílias têm de se deslocar no mínimo dois quilômetros para chegar às creches mais próximas. Se não bastasse, o terreno, transformado em campo de futebol (uma das únicas áreas de lazer para a comunidade), tornou-se destino para o descarte de lixo e local onde usuários consomem drogas.

Segundo Dungersleber, a promessa de creche existe desde os anos 1980. Uma das exigências para que a obra começasse, conta ele, era de que uma antiga igreja em madeira não poderia continuar no mesmo terreno. Em 2008 ela foi transferida para uma área próxima, mas a obra continua como está.

– Não temos creche, não temos parque. Fala-se muita coisa, mas há pouca ação – afirma.

::: E agora?

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A secretária de Educação, Helenice Luchetta, afirmou que o CEI do Jardim Germânico e outros seis foram cadastrados em um programa do governo federal. Eles chegaram a ser aprovados, mas, segundo Helenice, a empresa contratada para construir os prédios com um método mais moderno, usando PVC e cimento, não deu conta de todas as obras.

Agora a prefeitura foi informada de que o governo irá abrir novamente o sistema, para que o projeto de construção seja alterado para o modelo tradicional e possa dar início à licitação.