Os preços nos supermercados joinvilenses tiveram uma alta de 0,71% no mês passado, segundo levantamento feito pelo Procon em seis estabelecimentos de todas as regiões da cidade.

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As maiores altas foram em artigos de higiene e limpeza. água sanitária ficou 32,5% mais cara e o papel higiênico aumentou 18,3%.

Alimentos também tiveram forte aumento em agosto. A batata ficou 17,4% mais cara e a cebola, 10,7%. As duas culturas estão na entressafra.

O óleo de soja ficou 10,1% mais caro. O aumento está relacionado à queda na produção nos Estados Unidos. Uma forte seca atingiu 80% da área cultivada com o grão.

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A tendência é de que os alimentos fiquem mais caros nas próximas semanas. A Argentina, um importante fornecedor de alimentos, está enfrentando problemas econômicos e está restringindo as exportações. A estiagem nos Estados Unidos também afetou a produção de milho.

A pressão sobre os preços dos grãos está fazendo com que as carnes de frango e suína fiquem mais caras. É que soja e milho são a principal fonte para a fabricação de rações.

Recomendação

Nesse cenário de preços em alta, a recomendação do órgão de defesa do consumidor é reforçar a pesquisa antes das compras. Isto pode fazer uma grande diferença para o orçamento doméstico.

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A diferença de preços na lista pesquisada pelo Procon chega a 38,8% (veja mais no gráfico ao lado). A mais barata – R$ 207,20 – é encontrada na Fort Atacadista. A mais cara – R$ 287,88 – no Angeloni da rua João Colin.

ntre os produtos, a maior variação de preços é no pacote de macarrão de 500 gramas. Ela é de 49,64%. Outras grandes diferenças estão nos preços dos ovos (48,40%), café (47,97%) e feijão (43,02%).

Confira a lista de produtos que mudaram de preço