É um entra e sai de loja em loja atrás do melhor preço ou da melhor marca ou até mesmo daquele item difícil de achar na lista de material escolar. Assim tem sido a rotina de muitos pais nestas primeiras semanas do ano que antecedem a volta às aulas.

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– Não fiz pesquisa de preço, os que eu achei estavam mais baratos que no ano passado. Então, comprei os itens que realmente precisam. Algumas coisas, minha filha vai usar o que sobrou do ano passado. É claro que o preço sempre é levado em consideração, mas às vezes vale gastar um pouco mais e o material durar mais tempo – ressalta a aposentada Arlete Caglioni, que ontem saiu às compras acompanhada da filha Gabriela, que vai cursar o terceiro ano do ensino médio.

Enquanto alguns escolhem por comprar tudo de uma vez, há quem prefira correr de loja em loja para pesquisar preços.

– Resolvi fazer pesquisa pela internet para ter uma base e poder comparar os preços que achei. Em especial aqueles itens de preferência da criança, que geralmente são mais caros, e que às vezes variam o preço de loja em loja. Estou comprando em diversos lugares para terminar a lista, que é bem extensa e cheia de detalhes. Dependendo do lugar, não tem o que a escola pede – conta a administradora de empresas Sabrina de Mello Silva, mãe de uma menina que ainda está nas fases iniciais do ensino fundamental.

Diretor do Procon de Blumenau, André da Cunha recomenda aos consumidores evitar fazer dívidas na compra do material, que em tese deve durar apenas um ano, e que os pais devem ficar atentos às marcas dos produtos.

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– A dica é evitar comprar materiais com personagens, pois isso encarece o produto. Em alguns casos, o preço chega a dobrar, dependendo do item.

O ideal é que o consumidor compre à vista, pois o material vai durar apenas para aquele ano. Por exemplo, se o consumidor fizer a compra parcelando em 12 vezes, a dívida continuaria e ainda assim se pagaria por uma mercadoria que já foi usada e até mesmo descartada – aponta.

Fiscalização para comparar preços

O Procon de Blumenau deve fazer uma fiscalização ainda nesta semana nas principais lojas da região central da cidade para observar os preços que estão sendo praticados. A pesquisa elaborada pelo órgão está prevista para ser divulgada na sexta-feira.