Na noite desta sexta-feira, o compositor mineiro Fernando Brant morreu em Belo Horizonte (MG), aos 68 anos, de complicações decorrentes de uma cirurgia de transplante de fígado.

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Ele havia sido submetido a uma primeira operação na terça-feira passada. O órgão transplantado teve rejeição, e o músico passou por um segundo transplante, na madrugada de sexta. A família confirmou a morte por volta das 21h40, de acordo com o portal. O sepultamento ocorre sábado, no Cemitério do Bonfim, em Minas Gerais.

Brant foi fundador do movimento Clube da Esquina, e compôs músicas como Travessia, conhecida na voz de Milton Nascimento. Ainda teve parcerias com Lô Borges, Wagner Tiso, Márcio Borges e Nivaldo Ornelas, e participou da composição de canções como Maria, Maria, Planeta Blue e da versão em português de Canção da América, entre outras.

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Nascido em Caldas, em Minas Gerais, em 1946, seu envolvimento com a música e a literatura começou quando estudava Direito na capital mineira. Nos início dos anos 1960, conheceu Milton Nascimento. Em 1967, o amigo o convenceu a escrever sua primeira canção, Travessia, que, no mesmo ano, ficou em segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, que foi o estopim na carreira de Milton. A dupla produziu, junto a Lô Borges, Tavinho Moura e outros artistas, mais de 200 canções.

O músico Vermelho, integrante da banda 14Bis, lamentou a morte de Brandt em sua página no Facebook: “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração Fernando Brant, parceiro querido de tantas belas canções, partiu em sua travessia para outra vida.”