A vida do Inter ficou complicada na João Havelange. O empate em 0 a 0, ontem, dentro do Beira-Rio, contra o aplicado Atlético-PR, deixou o torcedor frustrado e o time de Zé Mário em situação delicada. Se quiser voltar de Curitiba com a vaga, o Colorado vai precisar fazer o que não fez dentro de casa: marcar pelo menos um gol. Prêmios O Inter usou e abusou da bola aérea. Contra uma zaga alta e bem postada, como foi a do Atlético-PR, ontem, esse expediente utilizado pelo time do Zé Mário não surtiu nenhum efeito e serviu para fazer o zagueiro Gustavo ganhar todos os prêmios de melhor em campo. Sábado, em Curitiba, é aconselhável que o Inter tente outra forma de atacar, sob pena de passar uma tarde inteira sem concluir ao gol do adversário. Adicional Os clubes vão precisar desembolsar mais dinheiro aos seus jogadores. Na segunda-feira, o ministro Almiz Pazzianotto, se mostrou assustado com o número de boleiros que estão procurando a Justiça Trabalhista, cobrando hora extra e adicional noturno, pelos jogos realizados no domingo e nos dias de semana, à noite. Pelo jeito, os dirigentes vão precisar introduzir o cartão pontos nos estádios de futebol. Bafo Chegou a vez do torcedor gremista ganhar o jogo no bafo. Contra a qualificada Ponte Preta, hoje à noite, o povo tricolor precisa lotar o Olímpico, gritar o tempo inteiro e deixar os campineiros assustados durante os 90 minutos. É assim, na base do empurrão, que o Grêmio conseguiu suas maiores conquistas e passou a ser respeitado no mundo inteiro. Receita O que foi dito em relação ao Inter, serve também ao Grêmio. No jogo de logo mais, o time de Celso Roth precisa ganhar e fazer de tudo para terminar o jogo sem levar gols. Neste tipo de confronto, com uma partida aqui e outra lá, onde o saldo qualificado é o grande inimigo, 1 a 0 a favor é escore para festa, churrascada e muita cervejada. Perguntinha A festa está no fim para o Inter? adroaldo.guerra@diariogaucho.com.br

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