A dimensão do Complexo Viário do Badenfurt pode ser percebida não apenas pela sua extensão _ dois quilômetros_, mas pela quantidade de asfalto que as duas pontes, a via expressa e os acessos precisam para serem totalmente pavimentados. São 11 mil toneladas de camada asfáltica. De segunda a sábado, por volta das 7h, os caminhões chegam ao local carregados de matéria-prima para a reta final da obra que prevê o acesso entre a rua Bahia e a BR-470. Atualmente, cerca de 50 operários trabalham em três frentes: pavimentação, sinalização e iluminação e cabeamento. Prevista inicialmente para ser entregue dia 19 de dezembro de 2012, a estrutura precisa de mais 30 dias trabalhados para ser concluída, segundo o engenheiro da Pacopedra Obras de Infraestrutura Cristian Fuchs.

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Mesmo com chuva, trabalhadores do Consórcio Stein-Pacopedra, empresas responsáveis pela obra, se dividem em pavimentar as calçadas, asfaltar as pistas e instalar os cabos de energia. Assim que essas três etapas estiverem prontas, o foco será a implantação da sinalização horizontal e vertical das vias _ que está em fase de produção _ e o plantio de árvores e grama nas áreas degradadas. A pavimentação, que começou quinta-feira passada e demanda a maior parte do tempo e de trabalhadores, depende diariamente de análises laboratoriais para ser finalizada em cada trecho do complexo. _Toda a camada asfáltica é analisada. A fiscalização contratada pela prefeitura vem com uma sonda rotativa e são feitos ensaios para ver se a compactação do asfalto foi atingida. Se o resultado for bom, os operários podem implantar a outra camada _ explica Fuchs.

>>> Vídeo: Cristian Fuchs, engenheiro da Pacopedra Obras de Infraestrutura, fala sobre o Complexo

O engenheiro afirma que quando esse processo for finalizado será possível precisar a data em que a estrutura será inaugurada. Para o secretário de Obras, Paulo França, a obra segue em ritmo satisfatório. Até quinta-feira, quando completou uma semana desde o início da pavimentação, 1,9 mil tonelada de asfalto havia sido implantada nas vias do complexo. Inicialmente orçada em R$ 31 milhões, a obra já custa cerca de R$ 39,5 mil, aumento causado pelos estragos causados pelas cheias de 2011 e acréscimo de etapas na construção.

A ponte principal, erguida sobre o rio Itajaí-Açu com 392 metros de comprimento e 12 de altura, e a sobre o rio do Testo estão prontas, mas ainda falta concluir os acessos do complexo. Já as calçadas e a ciclovia, com extensão de 1,9 quilômetro, estão 80% concluídas, faltando apenas alguns trechos, a colocação da grama e o acabamento. O acompanhamento do andamento da obra é visto de perto, não apenas por engenheiros, mas por pessoas como Elza Reichert, que mora na rua Emma Hemmer há 10 anos:

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_ Já foi adiada tantas vezes que agora não vejo a hora desta obra ficar pronta. Vai facilitar muito para os moradores na nossa rua. Mas seria bom também que houvesse uma linha de ônibus para passar pela ponte e ficar ainda melhor.