Produtos como carne, sardinha em lata, feijão, arroz e gás de cozinha dever ter preços aumentados. A partir desta quinta-feira, 1º de agosto, vai haver a retirada de incentivos fiscais para vários setores.
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— Ficará mais barato esses produtos entrarem por outros estados, pelo Paraná, por exemplo. Não teremos condições de competir — afirmou Marcello Alessandro Petrelli, coordenador do Comitê de Defesa da Competitividade da Economia Catarinense, em entrevista ao Direto da Redação da tarde desta quarta-feira (31).
Santa Catarina precisa, por força de lei, reduzir o incentivo fiscais dos atuais 25% para 16% até 2022. O Comitê aponta que o Governo do Estado não está cumprindo a promessa feita aos deputados estaduais e aos empresários de suspender os efeitos dos decretos 1.866 e 1.867 até 31 de agosto. Os efeitos serão devastadores para a economia catarinense, alerta a entidade.
O Comitê ressalta que o secretário da Fazenda, Paulo Eli, comprometeu-se em suspender os efeitos dos decretos e editar o projeto de lei, que denominou "dos rescaldos”, corrigindo as discrepâncias e os impactos negativos pela retirada dos incentivos. Diante dessa promessa, segundo a nota, a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, o projeto de lei 174/2019, que basicamente replicou todas as retiradas de incentivos promovidas pelos dois decretos.
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Entre outros produtos atingidos, segundo o Comitê, estão leite em pó, aves, suínos, erva-mate beneficiada, farinha de trigo, massas, sacos de papel, produtos farmacêuticos, cimento e também o setor rodoviário.