O carioca Vinicius Font sempre praticou tênis. Mas também sempre gostou de praia. Quando teve a oportunidade de unir as duas paixões, não pensou duas vezes. Foi praticar o beach tennis, ou tênis de praia, e hoje é o número cinco do ranking mundial da Federação Internacional de Tênis (ITF). Vinicius é um dos favoritos ao título do Maraca Beach Tennis World Cup, que começou sexta-feira e continua até domingo, na Barra Sul, em Balneário Camboriú.

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Segundo o organizador do evento, Antonio Carlos Gonçalves, o Toninho, o esporte hoje é um dos que mais cresce na cidade e é a segunda vez que Balneário recebe uma etapa mundial de beach tennis. A primeira foi de nível G3 e a deste fim de semana é G1, com premiação de US$ 10 mil (cerca de R$ 21,7 mil), além de ter pontuação máximo para os rankings brasileiro e mundial.

– São cerca de 300 atletas de pelo menos cinco países, incluindo França e Alemanha. São pelo menos 20 quadras, com jogos ao mesmo tempo e promessa de grandes disputas, especialmente nas duas centrais – disse Toninho.

Mas qual o fascínio pelo esporte que pode reunir mais de 300 pessoas em uma única competição? Vinícius explica.

– É um esporte muito fácil de aprender e muito divertido de jogar. E fazer isso com um visual como esse, fica ainda mais prazeroso – comenta.

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As quadras estão montadas entre as ruas 4.600 e 4.800, na Barra Sul. Os competidores estão divididos nas categorias Pro, A, B, C, 40+ e 50+, para duplas masculinas e femininas; Pro, A, B e 45+ para duplas mistas; infantil, para duplas até 13 anos; e simples Pro, A e B, para homens e mulheres.

O beach tennis tem as regras parecidas com o tênis tradicional. As principais diferenças são que a bola não pode tocar o chão e cada jogador só pode dar um saque de cada vez. A contagem é praticamente a mesma também, com a exceção de que não há vantagem quando se empata 40-40 e no tie-break os competidores trocam de lado a cada quatro pontos (no tradicional, é seis).