Amigos, amigos, negócios à parte. Companheiros no Real Madrid, Vinícius Júnior e Modric vão se enfrentar nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, nesta sexta-feira, às 12h (de Brasília). O confronto entre Brasil e Croácia vai definir uma das vagas nas semis, e o brasileiro projetou a partida diante da seleção de seu companheiro.
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— Sempre é difícil jogar contra jogadores de grande qualidade. E o Modric sempre me ensinou bastante, continua me ensinando, faz de tudo para eu seguir evoluindo. Eu pego ele como espelho, um cara de 37 anos, jogando no nível dele, algo raro, mas que jogadores como ele, Cristiano, Thiago Silva, que têm uma idade que já não era normal, mas está virando a normalidade. A gente fica feliz por isso, eu fico feliz de jogar contra ele, e que vença o melhor — comentou.

Se depois da goleada diante da Coreia do Sul a seleção brasileira recebeu algumas críticas pelas danças nas comemorações dos gols, o atacante, que marcou o primeiro diante dos coreanos, falou disse que a equipe não vai parar e que o repertório ainda é longo.
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— O gol é o momento mais importante do futebol, e não só nós ficamos muito felizes, mas como agora na Copa um país inteiro fica. Temos muitas comemorações para fazer ainda. Que a gente possa seguir fazendo muitos “bailes” e jogando bem para chegar até a final nesse ritmo. Gostam de reclamar quando o outro está feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, com a tranquilidade que tem muita gente por nós do que contra nós — disse Vini Jr.
Valendo “carimbar o passaporte” para as semifinais da Copa do Mundo, Brasil e Croácia voltam a se enfrentar depois de quatro anos, quando a seleção brasileira venceu por 2 a 0, em amistoso. No histórico geral, são cinco jogos, três vitórias brasileiras, sendo duas em Copas (2006 e 2014) e dois empates.
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Goleada x espaços para o ataque
— Contra a Coreia tivemos mais espaço, normal que a gente consiga finalizar com mais tranquilidade, e nos outros jogos os adversários estavam um pouco mais compactos. Os chutes vão sair um pouco prensados. Mas sempre tivemos a tranquilidade que a nossa defesa é muito forte, então quando fizermos só um gol, a maioria dos jogos vamos vencer.
O que falta melhorar?
— Acredito que temos que melhorar a cada jogo. Agora é um adversário completamente diferente da Coreia, vão vir com um bloco baixo para tentar tirar a nossa arma, que é a qualidade que temos no ataque. Cada jogo tentamos melhorar bastante. O professor dá tudo muito fácil no que a gente tem que fazer durante os jogos. Eu falo por mim, tenho 22 anos, tenho que evoluir e tento evoluir a cada jogo e treinamento. Nessa Copa tenho aprendido que é importante estar concentrado nos jogos do início até o fim.
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