Foi em Santa Catarina que nasceu a ideia — e a produção — das famosas maçãs da Turma da Mônica. Por trás da proposta de oferecer às crianças e famílias uma fruta pequena, que caberia na lancheira, estava a necessidade de uma empresa catarinense de se reinventar e evitar prejuízos.
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A história começou nos anos de 1990, quando a Portobello Agropecuária, produtora de maçãs em Fraiburgo, no Oeste, precisou encontrar uma forma de faturar com as vendas das frutas menores, que eram preteridas nas vendas. Algumas viagens à Europa inspiraram a diretoria, que investiu no maquinário para embalar as pequenas maçãs.
Produto pronto, faltava a “cereja do bolo”. Mauricio de Sousa, o criador da Turma da Mônica, recebeu a visita dos catarinenses e fez um tour pelas plantações em Fraiburgo. Surgiu então a primeira parceria da Mauricio de Sousa Produções desse tipo e que já dura ao menos três décadas, levando as maçãs de Santa Catarina a todo o Brasil.
— Elas surgiram para ser uma opção saborosa, nutritiva e do tamanho da fome das crianças. Como passam por uma seleção rigorosa, os cuidadores têm a certeza de oferecer um produto seguro e saudável para a alimentação diária, com uma qualidade inquestionável e as medidas perfeitas para as pequenas mãozinhas — diz Mônica Sousa, filha de Mauricio, em entrevista ao NSC Total.
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Essa não é a única ligação que a “Turma” tem com o Estado. Mônica revelou à reportagem que a família sempre frequentou Santa Catarina com o costume de alugar casas para passar férias e passear por Balneário Camboriú e Porto Belo.
A Fischer, empresa responsável pela produção das maçãs atualmente, explica que os pomares seguem protocolos internacionais de qualidade, auditados e certificados. A produção da empresa gira em torno de 20 mil toneladas anuais. Todo o volume de maçã é produzido exclusivamente pela Fischer, que também tem o licenciamento para comercialização do kiwi da Turma da Mônica.
Comida para porcos? Não é bem assim
Uma das versões da história do surgimento das “maçãs da Turma da Mônica” é a de que elas teriam surgido depois de Mauricio de Sousa descobrir, em uma viagem a Santa Catarina, que as frutas menores eram jogadas fora — ou então tornadas alimentos para porcos. Tanto Mônica quanto a empresa Fischer, porém, esclareceram que essa não é a história verídica.
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O desenhista e criador da Turma da Mônica realmente passeou pelas plantações, mas já com o intuito de firmar a parceria, como relatado no texto acima.
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