Como “time a ser batido”, JEC reconhece que será mais visado no Estadual

As opiniões são divergentes dentro do elenco do Joinville. Enquanto alguns preferem prever um Campeonato Catarinense equilibrado – já que são quatro times de Série A e um de Série B -, outros vestem o tricolor com a camisa do favoritismo e sabem que vão entrar no Estadual como o time a ser batido.

Nesta quinta-feira, no CT do Morro do Meio, o atacante Fabinho fez a sua análise sobre a questão. E ele é um dos jogadores que se encaixa no segundo grupo. Fato é que, o Joinville sendo favorito ou não, as expectativas para o início de Catarinense nunca foram tão grandes.

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– Pelo fato de a gente entrar na competição com a equipe com este favoritismo – sendo campeão da Série B e o time a ser batido – a cobrança vai existir e por isso nós vamos ter que estar preparados – declarou Fabinho.

Apesar de ser reserva do Tricolor na temporada passada, Fabinho era uma espécie de 12º jogadores. Constantemente acionado pelo técnico Hemerson Maria, entrou em diversas partidas e foi decisivo quando o JEC precisou. Por isso, ele larga na frente pela disputa do posto de titular no ataque tricolor.

Como Edigar Júnio deixou a equipe, caberá a Fabinho fazer a função de atacante de velocidade. O atacante sabe que vai existir cobrança, principalmente porque Edigar Júnio saiu deixando saudades.

– O Edigar tem características diferentes. Não tem como comparar pelo momento que ele viveu aqui. A gente queria que ele ficasse, pois tem o carinho e o respeito de todos. Mas também sou um cara que me entrego muito. Aquilo que o professor pede taticamente, me entrego bastante. Às vezes, posso não aparecer no ataque, mas no coletivo, na marcação, aquilo que o comandante pede eu faço – analisou.

Na mira dos rivais

Olhando pelo lado positivo, o Joinville conseguiu manter a base campeã da Série B e começa o Estadual com uma equipe mais entrosada. Por outro, o JEC se torna um time mais conhecido pelos rivais e, consequentemente, mais fácil de ser anulado. Desta forma, a principal missão do Tricolor no Estadual vai ser apresentar algo de diferente.

Maestro do Joinville, o meia Marcelo Costa reconhece o problema, mas acredita que o time conseguirá encontrar uma alternativa no Estadual.

– Temos sim jogadores com características conhecidas, até mesmo eu. Os jogadores que estavam no elenco vão ser bem mais conhecidos. Então, a gente vai ter que procurar fazer algo de diferente. Nessa semana, na véspera da estreia, vamos entrar na parte tática para ver o que podemos fazer de diferente – diz.