O arroz, principal representante do grupo dos cereais na alimentação do brasileiro segundo o Ministério da Saúde, é fonte de carboidrato e combina com quase tudo. Pela versatilidade, vai bem com feijão, legumes, verduras, ovos e carne. Para quem deseja substituir o cereal, milho, trigo, aveia e centeio podem servir como fonte de carboidrato e garantir energia para o organismo.

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Os tubérculos também caem bem no lugar do arroz, pois são ricos em nutrientes e versáteis na hora de criar receitas, explica a nutricionista Natália Schmitt Fahrion. 

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Batata inglesa, batata salsa ou mandioquinha, cará, aipim, inhame, batata doce, são excelentes substituições ao arroz. O aipim, por exemplo, pode ser descascado e congelado, e tem durabilidade de três meses.

– Para variar o arroz no prato do dia a dia, podemos utilizar outros alimentos ricos em carboidratos, que não são vilões. Quando bem combinados com outros alimentos e fibras alimentares, são essências para várias funções no nosso organismo – explica Natália.

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A farinha de trigo, por exemplo, pode ser utilizada em tortinhas com talos, legumes e ovos. O macarrão, muitas vezes pouco nutritivo, pode ser trocado pela versão integral ou até mesmo pela massa caseira, sugere a nutricionista.

Um modelo de refeição tradicional, balanceado, é colocar metade do prato com verduras e legumes (cruas, cozidas ou assadas), uma proteína (carnes ou ovos ou proteína vegetal), feijão, lentilha ou ervilha (leguminosas) e, por último, um representante do grupo dos cereais ou um tubérculo, no lugar do arroz.

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Para que o prato fique ainda mais saudável, Natália indica a escolha pelos alimentos da época, que tem menor custo e maior valor nutricional. Quando possível, a sugestão é optar pelos orgânicos.