O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar nesta quinta-feira (22) uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice nas eleições de 2022, Walter Braga Netto, inelegíveis por oito anos. Bolsonaro é investigado por ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho do ano passado.

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O plenário do TSE deve ter quórum completo para o julgamento, após as nomeações de Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. O primeiro dia, na quinta, será de leitura do parecer do corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, relator do caso. O relatório foi disponibilizado para consulta pública em 1º de junho. O documento tem 43 páginas.

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Quando marcou o julgamento, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, previu três dias de discussões. A análise da ação que pode impedir Bolsonaro de participar das eleições por oito anos deve se estender durante as sessões de 27 e 29 de junho.

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Considerado um “resumo” do caso, o parecer detalha a tramitação da ação no TSE, as diligências solicitadas, os depoimentos, além de perícias e as providências requeridas pelo relator.

Logo após a leitura, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, concederá a palavra aos advogados de acusação e de defesa. Cada parte terá 15 minutos para sustentação oral.

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Em seguida, o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) fala na sessão. Em maio deste ano, o órgão já havia se manifestado a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por entender que houve abuso de poder político.

Na sequência, votam os ministros Raul Araújo Filho, Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do tribunal.

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*Com informações do Metrópoles

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