Mais amargas que mate de vizinho, as taxas de condomínio viraram preocupação para os moradores de conjuntos residenciais.
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O aumento do desemprego e o parcelamento de salários do funcionalismo estadual em alguns meses trouxeram a fatura ao debate em reuniões e assembleias.
– Existe uma preocupação bem grande com esse custo. Reduzir gastos com portaria e vigias, por exemplo, virou uma obsessão para alguns condôminos – explica Andréia Vendruscolo, advogada da administradora Casa dos Síndicos, que faz a gestão de 350 conjuntos residenciais na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).
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Ao mesmo tempo, a alta no preço da energia elétrica e em serviços como jardinagem e faxina aumenta o desafio de equilibrar o orçamento. Como contrapeso, parte dos síndicos tem substituído guardas pelo monitoramento por câmeras, que reduz o gasto com segurança em 70%. Mas nem todos estão dispostos a abrir mão dos vigias.
– Estamos reavaliando onde distribuir as câmeras e a iluminação para ver se vale a pena reduzir a ronda noturna – diz João Vertuoso, síndico do condomínio Las Brisas, na cidade de Canoas (RS), com 385 apartamentos.
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Repartindo um custo mensal de R$ 120 mil, os moradores do Las Brisas passaram a discutir formas de economizar energia e água. Começaram limitando a iluminação nas quadras esportivas e passaram a aproveitar mais a água do poço artesiano do conjunto para cuidar dos jardins, por exemplo.
– Com algumas mudanças e a colaboração de todos, poderemos baixar um pouco a conta neste ano – prevê Vertuoso.
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