O porto de Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina, passou a ser um terminal portuário “aterro zero”. Com isso, todos os resíduos sólidos gerados pela empresa são encaminhados para reciclagem e coprocessamento. Até então, os materiais eram destinados para aterros sanitários ou industriais. 

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O porto terá uma estação de tratamento que utiliza o método de compostagem acelerada para transformar o material em adubo. Mais de 13 toneladas de resíduos orgânicos foram desviadas de aterros. Só em 2023 geramos mais de cinco toneladas deste composto orgânico. O material é distribuído, sobretudo, para a comunidade local de Itapoá, que o aproveita como adubo para plantações e para a jardinagem

O porto catarinense é a única empresa do setor de logística e comércio exterior a figurar entre os concorrentes na categoria sustentabilidade. Com essa iniciativa, o terminal afirma que deixou de emitir mais 17 toneladas de CO2 na atmosfera e se evitou o uso de mais 1,2 mil sacos plásticos somente em 2023.

Local destinado para o tratamento de resíduos (Foto: Divulgação)

Conforme o porto, os resíduos não orgânicos também são destinados para reciclagem. Exemplo disso são os materiais de construção civil, como restos de tijolos, cimento, pavers, que são triturados e usados pela indústria como agregado para concreto ou mesmo para a fabricação de novos pavers.

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O material metálico é encaminhado para uma recicladora de metais e, posteriormente, para fundição, ganhando nova vida neste segmento. Já os materiais contaminados são processados e se tornam compostos para fabricação do cimento. Madeira, papel e papelão também encontram nova vida útil com destinações apropriadas na indústria.

Segundo o gerente de Meio Ambiente do Porto Itapoá, Christiano Berthier, essas soluções estão de acordo com as diretrizes da empresa, o que a torna uma referência em sustentabilidade. 

— Entendemos que o cuidado com o meio ambiente tem reflexos diretos na saúde e na qualidade de vida de todos nós — opina.

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