Boa parte dos produtos de consumo tem em seu rótulo um slogan que define rapidamente a sua identidade. As empresas e seus publicitários gastam milhões de horas e de dinheiro para descobrir quais são as palavras que melhor definem estes produtos e que, ao mesmo tempo, sejam atraentes e apreciadas pelos seus consumidores.
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Exemplos como da Coca-Cola (“Abra a felicidade com Coca-Cola”), da Volkswagen (“Das Auto”) e do Bradesco (“Determinação é BRA”) se encaixam neste propósito. Outras trabalham a marca de tal forma que com a simples menção dela já se identifica a empresa, o produto ou o serviço.
Os trabalhadores, de certa forma, também criam seus rótulos, querendo ou não, e por estes são conhecidos e reconhecidos. Quem não gostaria de contratar Gustavo Kuerten? Ninguém precisa sequer pensar em tênis, pois o nome se confunde com o esporte, assim como Gustavo Borges é referência para a natação, entre tantas outras marcas e rótulos de pessoas.
No caso do trabalhador, existem os que percebem os benefícios de ter seu nome associado a empresas ou a conceitos. É perfeitamente percebível que estes profissionais desenvolvem um comportamento pessoal e público de forma a construir, lenta ou rapidamente, o conceito da melhor palavra que define sua vida profissional. Assim são reconhecidos: o eficiente, o jeitoso, o duro na queda, o profundo, o detalhista, o que sempre entrega, o pontual.
E daí? Numa época de escassas vagas de trabalho, ser precedido por um rótulo ou slogan apropriado e de boa reputação pode ser toda a diferença na hora da contratação. Isso vale também para a manutenção da pessoa na empresa e/ou nas promoções internas.
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E como não poderia deixar de ser, nos cortes e enxugamentos, muitas vezes saem os de pior reputação em primeiro lugar. Como construir uma marca, um slogan?
Antes de tudo, é preciso identificar como você gostaria de ser conhecido ou reconhecido. Claro que ser conhecido por todos os companheiros de trabalho é bom, mas melhor ainda é quando esse reconhecimento vem das pessoas que podem decidir e interferir diretamente na sua carreira profissional.
Pode parecer ser fácil definir como eu gostaria de ser reconhecido, mas, na verdade, não é. A definição precisa estar alinhada com sua personalidade e, principalmente, no comportamento do dia a dia.
Outra questão importante é como eu posso transmitir aos outros impressões para que eles cheguem a esta conclusão. É preciso pensar em como os outros nos avaliam e percebem. E aí só tem um jeito: identificar comportamentos nossos que possam ser percebidos pelos outros de forma a reforçar estas atitudes.
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Normalmente, ser conhecido como aquele que resolve, aquele que é coerente, aquele que desenvolve bons relacionamentos, que resiste à pressão é muito positivo.
Muitas vezes, este reconhecimento faz toda a diferença na escolha de um candidato, pois estes conceitos sobre pessoas reforçam a vontade de contratar, de manter no emprego ou mesmo de promover o indivíduo.
Assim também atrapalha quando o indivíduo é conhecido por slogans negativos, como aquele que sempre chega atrasado, aquele que não entrega, o teimoso, o procrastinador. Portanto, vamos à luta! Criemos o nosso slogan, sem medo de sermos felizes.
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