O acionista da Meta, empresa responsável pelo Instagram, WhatsApp e Facebook, Eduardo Saverin foi listado pela Forbes Brasil como o bilionário com a maior fortuna em 2024, avaliada em R$ 156 bilhões. O investimento em inteligência artificial está entre os destaques da trajetória de sucesso do investidor brasileiro, que mora em Cingapura.

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Nascido em São Paulo (SP) em 1982, ele é considerado o brasileiro mais rico de todos os tempos, resultado da valorização da Meta. O Facebook, uma das marcas da companhia, abriu capital em um IPO considerado o maior da internet em maio de 2012. Isso fez com que o valuation (estimativa do valor de uma empresa) da rede fosse elevado a US$ 104 bilhões.

Eduardo Saverin já havia se mudado para o continente asiático na época, onde se casou e começou a explorar novos negócios através da empresa de investimentos B Capital.

Contudo, apesar das iniciativas inovadoras, foram as ações na Meta que o fizeram o homem mais rico do país. Entre os motivos que elevaram o preço das ações da empresa em 2024, está, em especial, a inteligência artificial.

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Isso porque a Meta tem investido muito no setor, o que é visto de forma positiva pelos investidores, que veem o mercado da inteligência artificial com grande otimismo e possibilidade de crescimento.

A tecnologia foi aplicada nas marcas da companhia, como no Instagram e Facebook, e contribuiu com novas oportunidades de negócio. Outra mudança foram as medidas anunciadas para reduzir custos e aumentar a eficiência.

As ações da empresa tiveram alta de 20% em fevereiro deste ano e o maior ganho em valor de mercado em um único dia. A Meta lucrou US$ 12,37 bilhões, uma alta de 117%, no primeiro trimestre do ano, o que reflete em crescimento na receita, apontam analistas.

Nova Inteligência Artificial

Uma das novidades da empresa é a Inteligência Artificial generativa aberta que deve ser concorrente direta do ChatGPT e tem previsão de lançamento inicial nos EUA. Depois, ela será disponibilizada em países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

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O Brasil não deve receber a plataforma, inicialmente, já que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negou a política de privacidade da Meta por ela utilizar dados dos usuários para aprimorar o sistema da IA. De acordo com o órgão, a empresa viola a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O sistema tem capacidade para mais de 400 bilhões de parâmetros. Quando se fala de IA, quanto mais parâmetros, maior a capacidade em resolução de tarefas.