Neste domingo a velha rivalidade volta aos gramados. Lembrar os grandes jogos entre Avaí e Figueirense contra Caxias e América é recordar uma fase áurea do futebol catarinense. A Capital teve seus momentos à época de Nizeta, Saulzinho, Adolfinho, Chinês, Julinho, enquanto Joinville nos faz lembrar Zabot, Euclides, Cocada, Gaivota e tantos outros. Recentemente, a fase de surgimento do Joinville, passando antes por Juarez, Vieira, Ivo, Cleuson, Norberto Hoppe, todos do Caxias. Comparar? Nem pensar. A verdade é que as duas cidades fizeram, quem sabe, o melhor futebol de Santa Catarina de todos os tempos, deixando saudades a todos. Novos tempos Avaí e Joinville novamente medindo forças. Futebol moderno, atual, forte marcação, velocidade e, sobretudo, fisicamente melhor. Favorito? Penso que não. Lá, como cá, jogo de gigantes, principalmente na situação atual, onde o objetivo final é um lugar na segunda fase da Série B. O fator campo e torcida pode fazer a diferença. Sem contar a presença de Roberto Cavalo, que faz a reestréia no Avaí, reconhecidamente um técnico motivador e que consegue bons resultados. Lado a lado Nunca um campeonato aproximou tanto a dupla Avaí e Figueirense. A variação de resultados e a alternância na tabela de classificação fizeram com que, mesmo sem querer, um ajudasse o outro nos resultados de alguns jogos. Vai acontecer neste domingo novamente, quando o Figueirense enfrentará o União São João, um dos perseguidores de Avaí e Joinville na luta pela vaga. Troca-troca De uma raposa alvinegra analisando as declarações do técnico Vágner Benazzi após a derrota para o Serra: “Ele tá é tirando o dele da reta e botando nos jogadores”. Na gaveta Jogavam Barroso e Marcílio Dias, clássico de Itajaí. João Santos, de Joinville, era o árbitro. Comentários maldosos na cidade diziam que alguém estava engavetado. Lá pelas tantas, depois de ver o centroavante adversário perder o quinto gol feito, sozinho, na pequena área, o goleiro danou-se: “Ô meu, vê se acerta o pé. Até parece que está vendido!” “E estou mesmo”, disse baixinho. “Então estamos perdidos”, resmungou o goleiro. “Porque eu também estou”. Monstro Ele fez e continua fazendo de tudo no rádio. Antes de se tornar conhecido, foi sacristão da igreja de Rio do Sul. Tão fanático que, certo dia, levou o badalo pra tocar em casa. Uma abertura de jornada esportiva feita por ele, Carlos Eduardo Mendonça (Bolinha), é algo de arrepiar. É um dos monstros sagrados do rádio catarinense. Imbatível. Até o fim Penso que a classificação de mais dois, ou um, de nossos representantes se dará na última rodada mesmo. O Figueirense já está classificado, com a combinação de resultados da última rodada. As derrotas da última quinta-feira complicaram um pouco o que parecia encaminhado, ou seja, três equipes de Santa Catarina classificadas para a segunda fase.

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