Bruno Eustáquio Vieira, de 26 anos, acusado de matar a própria mãe por interesses na herança, foi preso em Belo Horizonte na última segunda-feira (8). O caso aconteceu após as tias identificarem o sobrinho através de vídeos publicados no TikTok. As informações são do g1.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
O homicídio aconteceu no dia 21 de dezembro de 2020, na casa da família, no Guarujá, Litoral de São Paulo. Imagens da câmera de segurança mostram o filho e a mãe em uma luta corporal no dia do crime. Na manhã seguinte, Bruno saiu de casa e retornou, momento em que acionou a polícia dizendo ter encontrado a mãe morta. Ela era considerado foragido desde então.
Saiba quem é Bruno, jovem que matou a mãe por herança e foi tema do Linha Direta
O acusado foi identificado por Minervina Lanzane de Quadra e Mariusa de Quadra, irmãs da vítima. Ao g1, elas falaram que recebiam denúncias anônimas com diversas informações e uma delas foi essencial para a localização de Bruno.
Continua depois da publicidade
— Tive informações de que a ex-namorada que ele arrumou em Curitiba [cidade para onde foi] após fugir de Guarujá tinha se mudado pra Belo Horizonte. E aí surgiu a dúvida se ela não poderia estar acobertando — relata Mariusa. A irmã também passou a procurar por pistas nas redes sociais dela.
Perfil no TikTok
Mas foi um perfil no TikTok com conteúdos sobre nove gatos e um cachorro que chamou a atenção das irmãs. Isso porque a mão que fazia carinho em um dos animais era muito parecida com a do sobrinho.
— O jeito de falar me chamou a atenção e comecei a assistir todos os vídeos — relembrou Mariusa, que logo reconheceu Bruno nas imagens.
Sem pensar duas vezes, as irmãs foram a Belo Horizonte atrás de Bruno. Minervina e Mariusa foram pessoalmente às lojas que seguiam o perfil dos gatos do sobrinho no TikTok. A página, inclusive, foi desativada da plataforma.
Continua depois da publicidade
— Ele vendia coisas para pets, então tinha vinculado [ao perfil] alguns pet shops. Com isso, a gente sabia que, quando a gente leva os bichinhos para dar banho, tem que ter um cadastro — falou Minervina.
Nos comércios locais, as irmãs apresentavam a foto de Bruno e perguntavam sobre ele, que era conhecido pelas pessoas como Felipe. Após muita pesquisa e conversa com comerciantes, descobriram o local em que o sobrinho estava morando com a namorada.
— Essa luta não foi só nossa, foi de todos que seguiram a página [de buscas por Bruno], que fizeram denúncias mesmo não sendo ele — disse Mariusa.
Veja as fotos
Continua depois da publicidade
Com uma cópia do mandado de prisão dele, Minervina e Mariusa acionaram a polícia para prendê-lo. Entretanto, Bruno resistiu à ordem de parada dos agentes e precisou ser imobilizado. Ele sofreu leves escoriações e foi levado ao Hospital Municipal Odilon Behrens.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou a prisão de Bruno por causa do mandado de prisão em aberto. Após o atendimento médico, ele foi conduzido à Delegacia de Plantão para o cumprimento da prisão e, após o procedimento de polícia judiciária, encaminhado à cadeia.
Leia mais
Empresa é condenada após obrigar mulher surda a cancelar plano de saúde via telefone em SC
Baixas temperaturas aquecem as vendas no comércio em Florianópolis
Jovem de SC é indenizada em R$ 100 mil após chefe a convidar para motel e forçar contato físico