Um mercado de trabalho que no final do ano passado apresentava o melhor desempenho da história do país, em poucos meses se tornou uma das maiores aflições das famílias.
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Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que metade dos brasileiros tem medo de perder o emprego em 2015. Não é um receio vão: há sete meses que a ceifa das demissões só avança.
– As pessoas veem os amigos serem dispensados, grandes empresas demitirem em massa. O problema é que esse medo pode prejudicar o desempenho no trabalho – diz a especialista em recursos humanos Patrícia Santos.
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A receita de quem está conseguindo equilibrar o orçamento
Este receio atua como uma névoa que impede que se enxergue oportunidades de crescimento dentro da própria companhia. Em momentos como o atual, com poucas promoções e mais demissões do que contratações, encontrar os próprios diferenciais e ser flexível pode ser fundamental.
Como muitas companhias demitiram nos últimos meses, espaços para cargos gerenciais e de supervisão se abriram. Pesquisa da consultoria Michael Page mostra que 55% dos gestores pretendem fazer contratações nos próximos meses.
– As empresas têm valorizado ainda mais funcionários com flexibilidade para assumir novas tarefas e que estejam dispostos a ajudar a inovar e eliminar desperdícios. Para esses, as chances de desenvolvimento profissional sempre existem – diz a consultora.
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Conforme Lilian Weber, coordenadora do Núcleo de Orientação de Carreira da Fadergs, é importante os trabalhadores se manterem atualizados e preparados para encarar novos desafios. Sustentar uma rede de contatos, atualizar o currículo e buscar qualificação são formas de aumentar as chances no mercado, explica Lilian:
– Os departamentos de recursos humanos ficaram ainda mais criteriosos. Atributos comportamentais e técnicos se sobressaem ainda mais na disputa por novas oportunidades.
– É hora de comprar o que realmente é útil para evitar gasto duplo e endividamento – aponta Domingos.
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Visitar lojas não é a única alternativa para ter um Dia das Crianças animado, diz o consultor. Montar brinquedos em casa, passar uma tarde no zoológico – em Sapucaia do Sul, o Zoo é gratuito para crianças até dez anos – e organizar uma feirinha de brinquedos usados são algumas atividades para ocupar o dia da criança de maneira lúdica – e dar um refresco à conta dos pais.
Resistentes à economia fraca:
A Confederação Nacional do Comércio mostra que os setores de primeira necessidade são os que mais contrataram entre maio de 2014 e maio de 2015. Análise os números:
Supermercados – criou 70 mil vagas
Comércio de perfumaria, cosmético e farmácia – criou 18 mil
Venda de combustíveis e lubrificantes – criou 9,2 mil vagas
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O repórter Erik Farina produzirá as matérias da série Encare a Crise.