Se por fora o armário mudou, seu interior e a forma de organizá-lo também. Hoje, funcionalidade reina nesse espaço que pode ter desde duas portas até um generoso closet. Não existem regras gerais, já que cada guarda-roupa tem um tamanho, e sim práticas para aproveitar o espaço em prol de uma rotina mais simples e fácil.
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Segundo Patricia Nicola, consultora em organização, o armário ideal tem araras, gavetas para itens pequenos, poucas prateleiras e sapateira feita de acordo com a necessidade. Porém, a dica é que, com método, tudo é possível.
– Não existe um móvel que não comporte o que se precisa guardar. Móveis pequenos só exigem mais criatividade e disposição – garante.

Para uma organização efetiva, a profissional recomenda a setorização, separando as peças por tipo e por cor.
Nos projetos atuais, as araras têm sido privilegiadas pois aproveitam muito melhor o espaço interno.
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– A calça foi de vez para o cabide, onde ocupa menos área. As prateleiras compridas deram lugar a nichos menores, e as gavetas altas, trocadas por baixas. A vitória é o fim do maleiro ou “buraco negro”. Hoje tudo está integrado, e a regra de ouro é a plena visualização das peças – diz.

DICAS DE ORGANIZAÇÃO
– Ao mandar fazer um armário, lembre-se da quantidade de cada tipo de roupa. Lembre-se: o local mais privilegiado são as araras
– Mantenha a simetria das pilhas de roupa dobrando as peças com a ajuda de um gabarito – molde quadrado feito de papelão – como os usados na venda das camisas sociais
– Em móveis antigos sem gavetas e com muitas prateleiras, use caixas organizadoras e, se der, inclua araras
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– Evite reorganizar as roupas no armário a cada estação como se fazia antigamente, o que mantinha as peças inacessíveis e fora do campo visual. Casacos grossos, contudo, podem ficar guardados no alto
– Padronize os cabides, isso evita a sensação de poluição visual
– Para manter a ordem, uma “passadinha” de 5 a 10 minutos diários para guardar as peças que foram retiradas, não usadas ou vindas da lavanderia auxilia a manter o guarda-roupa impecável
Fonte: Patricia Nicola, consultora em organização da Domus Organizzare