Símbolo dos três poderes, a Praça da Matriz é o local escolhido para a quinta-feira de protestos em Porto Alegre, a partir das 18h. O governador Tarso Genro disse que vai liberar o local, desde que o movimento seja pacífico.
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A rotina de manifestações às segundas e quintas-feiras mantém-se hoje em Porto Alegre, mas com uma novidade. Em lugar de programar a concentração para o entorno da prefeitura, o Bloco de Luta pelo Transporte Público definiu a Praça da Matriz como ponto de encontro.
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O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) aprovou, em assembleia-geral de terça-feira, uma paralisação hoje. A adesão é voluntária e todos os setores da prefeitura devem ser afetados. Além de um protesto às 11h no Paço Municipal em decorrência da campanha salarial, os servidores deverão se unir à manifestação no fim da tarde.
Transporte
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– A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que as linhas de ônibus circularão normalmente. Quando houver bloqueios de via, 200 agentes estarão nas ruas para orientar os motoristas sobre os desvios.
– Assim como segunda-feira, o Trensurb pode aumentar o número de trens e diminuir o intervalo de tempo para dar conta da demanda de pessoas que vão embora mais cedo.
Comércio
– A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre e o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) orientam os comerciantes a fecharem às 17h. A CDL recomenda que os lojistas reforcem as grades de contenção.
– Os supermercados estarão abertos, informou a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
Educação
– A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) informou que não haverá mudanças nas atividades.
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– A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que cancelou as aulas noturnas na segunda-feira, não previa mudanças ontem às 16h. Caso haja cancelamento, será informado no site e nas redes sociais hoje.
– A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) deve manter aulas, mas sem avaliações que resultem em notas.
– O Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS) orienta que as instituições de ensino avaliem as implicações dos protestos para decidir sobre o cancelamento ou a antecipação do término das aulas.
– Unisinos e UniRitter devem manter as atividades normalmente.
– Com a paralisação do Simpa, algumas escolas municipais devem cancelar as aulas. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) não tinha ontem a relação das escolas que não irão ter atividades, mas informou que os alunos seriam avisados.
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– Até as 17h de ontem, a Secretaria Estadual da Educação não previa alteração nas escolas estaduais.
Justiça
– O expediente no 2º Grau (Tribunal de Justiça, Palácio da Justiça e serviços auxiliares) e nos Foros da Capital (Central e Regionais), além dos serviços notariais e registrais será encerrado às 16h. Estão mantidas, se não puderem ser alteradas, as sessões de julgamento previamente marcadas. Foram prorrogados os prazos processuais e administrativos que tinham como data final hoje.