* Consideradas armas de menor potencial ofensivo pelos especialistas em defesa pois teoricamente teriam menor potencial para causar lesões. As armas de choque tentam imobilizar o adversário através do choque elétrico que vai literalmente “atordoar” a musculatura do indivíduo.

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* O choque descarrrega uma grande energia num tempo pequeno fazendo com que a musculatura perca seu tônus; acontece que o coração também é músculo. Um músculo diferente que tem um controle autônomo, um marca-passo próprio que comanda seus batimentos.

* Este marca-passo chama-se nó sinusal e possui características inerentes à sua função que permitem ao coração ter respostas específicas. A fisiologia do nó sinusal permite que em determinados momentos nenhum estímulo por mais intenso que seja desencadeie um batimento.

* Em alguns momentos um estímulo intenso pode passar e desencadear uma arritmia potencialmente ameaçadora à vida. Os equipamentos médicos usados para cardioversão elétrica possuem um dispotivo interno chamado sincronizador que impede a descarga elétrica neste período refratário relativo.

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* Quem dispara a arma não conhece fisiologia cardíaca. A cada batimento o coração apresenta um episódio em que um estímulo elétrico possa causar uma arritmia – com uma frequência cardíaca de 60 batimentos por minuto temos 60 momentos de risco.

* Com o aumento da frequência cardíaca mais possibilidades de risco ocorrem – uma descarga elétrica de 6 segundos com FC de 60 batimentos por minuto – um batimento por segundo = seis chances de causar uma arritmia; maior frequência mais chances, choque mais duradouro mais chances.

Fonte: Chefe do serviço de Cardiologia do Hospital Juscelino Kubitscheck de Oliveira (DF) e médico no Hospital da PM (MG), cardiologista Ricardo Hernane Gonçalves de Oliveira

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