Uma Copa do Mundo atípica. Mal chegamos às oitavas de final e Messi, Cristiano Ronaldo, Iniesta, Kross, Salah, entre muitos outros grandes jogadores, já estão fora da maior competição do futebol mundial. Algo que poderia deixar o torcedor preocupado, e que Neymar pudesse ser o próximo. Mas isso nem passou pela cabeça da torcida blumenauense.
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Mesmo após vários tropeços de favoritos, o jogo do Brasil começou com um ar de confiança para os torcedores. Em uma empresa metalomecânica de Blumenau, desde a primeira partida verde-amarela na Rússia foram montados três espaços para que os funcionários acompanhassem a partida. Para o jogo contra o México nesta segunda-feira, cerca de 700 pessoas assistiram ao jogo, com direito a um lanche especial. O mecânico Juarez Gonçalves foi um dos funcionários que pararam para torcer pelo país.
– Estamos todos confiantes, com o Brasil vai ser diferente e vamos seguir na competição. Vamos vencer por 2 a 1 – disse o trabalhador de 44 anos, antes de a bola começar a rolar.
Uma das Centrais do Torcedor da NSC, no Alemão Batata Choperia, no Parque Vila Germânica, estava cheia e os torcedores apreensivos, mas acreditando no resultado positivo. Para o professor de contabilidade Charles Carminati, que é de Rondônia e está há dois anos em Blumenau, o Brasil tem demonstrado mais raça do que técnica.
– Vim com meu amigo ver o jogo, mas está sofrido. Nossa Seleção está muito individual, mas acredito que vai dar 1 a 0 – apostava o professor de 37 anos, antes de o jogo começar.
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Em meio as centenas de pessoas que torciam para o Brasil estava o paulista Alex Roberto Rodrigues, 38 anos. O administrador de empresas veio conhecer Blumenau, com a esposa e a filha de cinco anos. Ele reservou o último dia de estada na cidade para torcer pela Seleção na Copa.
– Acho que vamos até a semifinal. O time não tem demonstrado um bom desempenho contra os europeus. Estou esperando um jogo contra a Bélgica nas quartas de final, vai ser uma grande partida – aposta o torcedor.
Neymar aliviou os torcedores que no primeiro tempo achavam que poderia não ter mais o jogador do PSG na Copa do Mundo. Mais uma batalha foi vencida e outra chance de o camisa 10 demonstrar que pode comandar a equipe brasileira no caminho para o hexacampeonato.