Investidores que desde 2012 vinham reaprendendo a fazer seu dinheiro render no cenário de juro baixo agora têm de recomeçar.
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Em infográfico, conheça as opções de investimento disponíveis no mercado
A volta da taxa básica a dois dígitos redesenha o quadro. A Selic foi elevada pelo Banco Central (BC) na quarta-feira passada, de 9,5% para 10% ao ano. Pouco interessantes com juro mais baixo, aplicações como CDBs, fundos de renda fixa e previdência privada voltam a ser atrativas. Já as ações, que não conseguem entusiasmar investidores desde a crise de 2008, não prometem para logo um momento mais favorável.
– Em cenário de incerteza, mais uma vez os investidores deverão escolher opções mais seguras para proteger seu dinheiro da inflação, fugindo das promessas de grandes ganhos – explica Samy Dana, professor de Finanças da FGV-SP.
Entenda a relação entre juro e inflação:
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Não é tarefa simples. As previsões para 2014 são de crescimento abaixo de 3% para o Brasil, com inflação muito perto do teto de 6,5% estabelecido pelo governo. Ou seja, a economia deve gerar pouco dinheiro novo, mas a alta de preços continuará.
Se o desafio repete o enfrentado pelos investidores em 2013, as armas de que dispõem para combatê-lo são renovadas. Alguns produtos financeiros até há pouco desconhecidos começam a se tornar mais populares. Bancos passaram a aceitar aplicações iniciais mais baixas em opções como Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Ainda há espaço para correr riscos, desde que o cuidado seja redobrado, defendem os especialistas. A máxima de que o mercado de capitais em baixa oferece barganhas que ali adiante podem dar bons lucros deve ser uma luz guia para quem quer buscar rendimentos maiores, alerta Valter Bianchi Filho, sócio da gestora de recursos Fundamenta:
– A bolsa de valores acabará subindo mais do que caindo em 2014. Será a hora de o investidor avaliar as melhores oportunidades.
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