Dez dias após duas mulheres e duas crianças serem atropeladas na frente de casa em Joinville, a filha de uma das vítimas deixou o hospital na última quarta-feira (28). A menina de 4 anos era a última ainda hospitalizada. O acidente aconteceu no bairro Paranaguamirim, zona Sul da cidade. O condutor do veículo, de 47 anos, apresentou sinais de embriaguez e está preso desde então.
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Conforme a mãe da criança, Letícia Castilho, de 24 anos, ela e a filha foram entregar um remédio para duas vizinhas. O grupo foi arremessado contra o muro por um carro que, conforme a vítima, estava fazendo zigue-zague, perdeu o controle e bateu contra o grupo. Com ferimentos graves na perna, a mulher ficou dividida entre a dor e preocupação com a criança.
Veja fotos de antes e depois do acidente
— Quebrou minhas pernas e a minha bacia. Quando eu fui tentar levantar pegar a minha filha, vi que tinha quebrado. Deitei e esperei o socorro chegar. Pedi para os vizinhos: ‘Tira a minha menina dali’, porque estava prensada no muro. Eles colocaram ela no colchão até a ambulância chegar — relembra.
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A cena foi desesperadora para Letícia. Ela chegou a pensar que a filha iria morrer por conta do impacto e gravidade do atropelamento, mas agora está em processo de recuperação.
— Estava preocupada com a minha filha, porque ela desmaiou duas vezes entre o muro e o carro. Pensei que ela não iria aguentar. Fui levada para o hospital e fiquei dois dias sem notícias dela. Agora nós estamos recuperando ‘devagarzinho’ — explica.
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Após cirurgia e tratamentos, ela, a filha e as outras duas vítimas também já receberam alta do hospital. Apesar disso, Letícia ainda tem dificuldades durante a recuperação. Por conta disso, ela está morando com o irmão e a cunhada, que auxiliam ela no tratamento e funções básicas do dia a dia.
Por conta da situação, Letícia criou uma “vaquinha” virtual para comprar itens como remédio, fralda, leite e outros alimentos. A meta é alcançar R$ 1,4 mil e, até o momento, foram arrecadados R$ 997.
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Motorista não tinha habilitação e foi preso
O homem de 47 anos que atropelou duas mulheres e duas crianças não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia do acidente, o motorista apresentou sinais de embriaguez, mas o exame clínico feito por médico legista não constatou alteração da capacidade psicomotora.
Ainda conforme a polícia, o homem segue preso, porém, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Em depoimento, o motorista informou que não estava fazendo manobras perigosas, mas que perdeu o controle do veículo. O caso deve ser enviado ao Ministério Público e outras pessoas podem ser ouvidas.
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