Diariamente passam pela Via Expressa, na Grande Florianópolis, cerca de 120 mil veículos, especialmente em horários de pico, quando o tráfego aumenta consideravelmente. Para dar maior fluxo no único acesso entre Continente e Ilha de Santa Catarina e, consequentemente, amenizar os transtornos no trânsito local, os órgãos responsáveis buscaram a ampliação na BR-282 como alternativa.
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Há dois meses liberada para tráfego, a terceira faixa da Via Expressa no sentido Ilha de Santa Catarina foi a última a ficar pronta para uso. O trecho liga a BR-282 com a ponte Pedro Ivo Campos e auxiliou a desafogar o trânsito na região, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Para o chefe de comunicação social da PRF, Adriano Fiamoncini, nos dois sentidos é possível perceber mais fluidez, porém, a saída da Ilha foi a mais privilegiada com a mudança:
— É nítida a redução das filas na avenida Gustavo Richard (uma das avenidas mais movimentadas de Florianópolis e que dá acesso à ponte Colombo Salles).
Em relação ao último trecho liberado para trânsito, e que da acesso à ponte Pedro Ivo, Fiamoncini avalia que houve melhora, porém, menos significativa:
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— O fluxo também melhorou, mas permanece o problema do afunilamento causado pela ponte, que tem apenas quatro faixas para atender o fluxo proveniente da Via Expressa e dos bairros Estreito e Coqueiros — afirmou.

As obras para a construção da terceira faixa da BR-282, a Via Expressa, começaram em setembro de 2018 e em abril deste ano, os primeiros trechos foram liberados aos motoristas. A construção foi orçada em R$ 26 milhões.
No ato de inauguração da terceira faixa, quando esteve presente o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, se mencionou usar a via inaugurada para uso exclusivo por caminhões e ônibus durante um período exclusivo do dia – entre 6h e 9h -, que seria definido em reunião entre DNIT e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na mesma semana em que as obras foram concluídas.
O tema foi colocado em pauta, mas nada se definiu, segundo a PRF, porque além dos órgãos responsáveis a decisão envolve as prefeituras de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu.
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— É preciso pensar no acesso à Ilha no médio e longo prazo. Investir maciçamente em transporte coletivo e em outros modais de transporte, como o marítimo ou talvez até um metrô de superfície, concluiu.
O DNIT foi procurado na última sexta-feira à tarde para avaliar o trânsito durante os dois meses após conclusão da obra, mas não retornou até o fechamento deste texto.