Toda empresa busca otimizar a gestão dos seus recursos – os montantes que entram e que saem – da melhor forma. No entanto, quando há rotatividade ou é necessário ampliar a equipe para expandir o negócio, essa é uma tarefa difícil, devido ao alto custo de contratar um profissional, principalmente na modalidade formal, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Além do salário bruto, o empregador precisa arcar com obrigações e benefícios, como impostos, vale-alimentação, férias, décimo terceiro salário, entre outros. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o custo total de um profissional formal pode chegar a 183% do salário bruto para a empresa, sendo que o salário corresponderia a apenas 32% do montante total.

> Vale a pena contratar um estagiário?

O valor restante seria o necessário para arcar com os encargos trabalhistas. Por exemplo, empresas que atuam no regime Simples nacional precisam destinar fração de férias (11,11%), fração de 13º salário (8,33%), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) (8%), FGTS/Provisão de multa para rescisão (4%) e valores relativos a encargos previdenciários, como férias, FGTS e descanso semanal remunerado (7,93%). Já empresas que atuam na modalidade lucro presumido ainda precisam assegurar recursos para o INSS (20%), seguro Acidente de Trabalho (SAT) (3%), salário educação (2,5%) e Incra/SENAI/SESI /SEBRAE (3,3%). Ainda, a companhia precisa dispor de recursos para vale alimentação ou refeições no estabelecimento, treinamentos, workshops, uniformes, entre outros.

A valorização do capital humano é um dos principais itens que podem otimizar os resultados da empresa, mas também tendem a impactar o controle financeiro. Por isso, todos os olhares se voltam aos custos necessários para a contratação. Os empregadores buscam formas de ofertar mais empregos sem que isso comprometa sua geração de resultados ou deixe o contador responsável de cabelos em pé.

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Segundo Maria Luisa Bruciapaglia, gerente de relacionamento da Fepese e que atua na agência de estágio da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos, a contratação e manutenção de um funcionário no regime CLT é onerosa para a empresa devido aos encargos necessários para manter uma folha de pagamento. Por isso, cada vez mais empresas optam por escolher a modalidade de contratação de estagiários, que são muito mais econômicos e ainda podem promover a inovação nas organizações.

— Temos como exemplo o INSS, o imposto de renda, vale transporte, vale alimentação. A alternativa para a contratação em um regime CLT é a contratação de um estagiário, de acordo com a lei de estágio.

Como a modalidade de contratação de estagiários não sofre com incidência de impostos, esse tipo de formalização é solução para muitas as empresas.

— Além de favorecer no mercado de trabalho a experiência prática do que o aluno vê na universidade, também há a possibilidade de que ele traga inovações para dentro da empresa — reforça Malu.

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A gerente de relacionamento detalha que o instrumento de formalização do estagiário junto à empresa é o termo de compromisso de estágio. Esse é um documento firmado entre a instituição de ensino superior, o estagiário e a empresa contratante. Para intermediar esse processo, existem as agências integradoras de estágio, visando diminuir o custo e o tempo necessários para destinar colaboradores da equipa da empresa para realizar o processo de contratação.

Todos os trâmites e detalhes burocráticos ficam sob responsabilidade da agência responsável. Em Santa Catarina, a agência de estágio da Fepese é especialista nesse tema e já intermediou contratos de 17 mil estudantes e 6 mil empresas. A agência dá suporte a empresa contratante, ao estagiário, e fazendo a intermediação junto à Instituições de Ensino Superior.

Saiba mais sobre a fundação

A Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos localizada em território catarinense. São amplas as áreas de atuação, como concursos, trabalhos de capacitação, tecnologia, meio ambiente e também o gerenciamento e intermediação de contratos de estágio, por meio de sua agência de estágio. O objetivo é fazer a ponte entre o contratante e o contratado, agilizar os processos, diminuir custos e o tempo necessário para o andamento dos trâmites burocráticos que são requeridos pela legislação vigente.

> Fepese articula ações nas áreas de estágios e cidades inteligentes

— A agência entrega agilidade, assessoria jurídica, administrativa e financeira, além de prestar todo o auxílio na execução das legislações pertinentes — completa Malu.

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No âmbito da contratação de estagiários, os trabalhos iniciaram há 26 anos, fazendo gestão de contratos de estágio. A Fepese presta assessoria jurídica, administrativa e financeira, além de acompanhar o estagiário em todo o processo junto à empresa onde ele presta o serviço.

​Quer contratar um estagiário? Saiba como funciona a Agência de Estágio da Fepese e diminua os custos para a contratação do colaborador.

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