Colocar o seu nome em uma disputa eleitoral não é barato. Só na corrida presidencial de 2024 nos Estados Unidos, já foram gastos quase US$ 1 bilhão até o momento, segundo Federal Election Commission, órgão que fiscaliza o financiamento de campanhas políticas para eleições federais. Descubra, nesta reportagem, como os candidatos arrecadam recursos.
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De onde vem o dinheiro da campanha presidencial nos EUA?
Em primeiro lugar, os candidatos podem usar o seu próprio dinheiro. Afinal, Donald Trump, por exemplo, já apareceu na lista dos homens mais ricos do mundo. Mas a forma mais comum é a doação, que pode ser direcionada ao candidato ou ao partido.
Grande parte do financiamento das campanhas eleitorais vem da iniciativa privada, sejam doadores individuais ou grupos. Esses últimos, por sua vez, podem ser Comitês de Ação Política (PACs, ou Political Action Committees inglês).
Os PACs têm um limite de doação, em torno de US$ 5 mil por candidato e até US$ 15 mil para partido. Além disso, só podem receber US$ 5 mil de doação de cada pessoa por ano. Já os SuperPACs, aprovados pela Suprema Corte em 2010, podem receber contribuições sem limites de empresas e indivíduos, o que facilitou a arrecadação para campanhas.
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Quais as campanhas presidenciais mais caras dos EUA?
Nas eleições de 2024, o total arrecadado pelos os candidatos presidenciáveis soma mais de US$ 1,5 bilhão. Desse montante, só o partido Democrata representa US$ 1 bilhão, até o momento. O restante fica para o partido Republicano, aproximadamente US$ 470 milhões, e outras candidaturas, cerca de US$ 75 milhões.
Contudo, até meados de setembro, foram gastos menos de US$ 1 bilhão. O partido de Kamala Harris teve a campanha mais cara até agora em 2024: US$ 570 milhões. Já o partido de Donald Trump se aproxima dos US$ 300 milhões investidos.
Hoje, a corrida presidencial entre Joe Biden e Donald Trump, em 2020, foi a mais cara da história dos EUA. Foram, ao todo, US$ 4 bilhões, sendo mais de três quartos pelo candidato Democrata.
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