Hoje é o Dia da Saudade. Não se pode dizer que a data seja comemorativa, não é oficial e nem feriado nacional. É um dia chamado de costumeiro, que se tornou marcante pelos ritos populares. Nesta data, muitas pessoas buscam relembrar de momentos e pessoas que marcaram a sua vida.

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A saudade é uma palavra originária do latim “solite”, que quer dizer solidão. Mas o que é a saudade afinal? É uma palavra tão pequena, mas que remete a tantos significados nostálgicos. Ela está na lembrança, em uma foto, em um momento, em um perfume ou em uma música. A saudade não tem cor, cheiro ou forma, mas é repleta de sentimentos.

Às vezes é possível “matar a saudade” e arrancar este vazio do peito. Em outros momentos a vida nos coloca em determinadas situações em que se torna impossível acabar com estes sentimentos. O dia da saudade faz com as pessoas procurem os cemitérios como forma de relembrar os bons momentos que passaram com aqueles entes queridos que, para sempre, deixarão boas lembranças.

No Jardim da Saudade vejo muitas pessoas saudosas que procuram o local como um abrigo, na busca de diminuir este conjunto de sentimentos. A grande área verde se torna convidativa para refletir em busca de paz. Como diria a escritora e jornalista Clarice Lispector: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença”.

O sentimento nunca vai acabar. Esta “fome” não será saciada. Sentir saudade significa estar vivo, ter tido muitas experiências e, principalmente, os melhores momentos de vida.

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