Uma empresa pode demitir um funcionário por várias razões. Entre elas, por incompetência ou falta de comprometimento; por problemas de relacionamento; devido à chegada de uma nova tecnologia que tornou obsoleta a função; ou por uma crise de mercado.

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Seja qual for o motivo, a demissão com certeza vai afetar o indivíduo. Na América Latina, esse impacto é ainda maior do que em países ditos desenvolvidos. Os latinos são mais emotivos e o trauma de perder o emprego é ainda mais significativo, afetando o indivíduo psicologicamente e reduzindo sua segurança e autoestima.

Diante disso, um bom líder tem que se preparar para reduzir da melhor forma possível esse impacto. Boas empresas, que têm respeito por seus colaboradores, adotam alguns procedimentos, tais como:

1) Nunca demitir numa sexta-feira, para que a pessoa não passe o fim de semana remoendo o assunto.

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2) Nunca dar férias ao funcionário e demiti-lo na volta.

3) A demissão sempre deve vir do chefe imediato. Nunca por carta, telegrama ou pelo RH.

4) O chefe deve assumir a responsabilidade pelo ato e explicar o motivo da demissão, sem mentiras, mas também sem se estender. Não é hora para feedbacks.

5) Na hora da demissão, explicar brevemente os benefícios aos quais o colaborador tem direito e encaminhá-lo ao setor de RH.

6) Algumas empresas dão aos funcionários o suporte de uma assessoria para recolocação (outplacement).

Para quem é chefe, recomenda-se sempre uma preparação prévia. Não é fácil demitir alguém, mas essa situação faz parte da vida.

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