Adotar um filhote de cachorro ou gato é sempre um momento especial e de muita alegria para qualquer tutor. Entretanto, alguns cuidados são necessários para garantir a saúde e o bem-estar desse novo membro da família.

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Espaço e itens para o filhote

Antes da adoção do filhote, é preciso preparar a casa para receber o animal. Conforme explica a médica veterinária Fernanda Ambrosino, é necessário determinar um local para o pet dormir, um espaço para ele se alimentar e um para as necessidades fisiológicas.

“Além disso, é preciso que o tutor tenha alguns itens básicos para receber o cão ou o gato, como potes de alimentação, caminha, alimento, arranhador, caixa de areia (para os gatos), entre outros”, lista.

Garantindo a segurança

Filhotes são bastante curiosos e sensíveis, por isso Jade Petronilho, médica veterinária e comportamentalista de pets, explica que “é preciso retirar do alcance do animal tudo aquilo que pode colocar a vida ou saúde dele em risco”. Segundo ela, se não houver cuidado, eles podem se acidentar com móveis que tombam ou mesmo ingerir produtos de limpeza e pequenos objetos.

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No caso dos gatos, em especial, Andréia Facin, médica veterinária cirurgiã, e Francine Ther, criadora do canal do YouTube e redes sociais do Amigo Pug, orientam telar as janelas da casa ou apartamento para que os felinos não saiam ou se machuquem.

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Animais pequenos precisam de cuidados especiais
Animais pequenos precisam de cuidados especiais (Foto: Shutterstock)

Socialização e aproximação

A socialização e aproximação do novo pet com outros animais da casa é uma etapa importante na introdução do filhote naquele espaço. Para isso, a veterinária Jade Petronilho indica que sejam controladas e acompanhadas por adultos, para que consigam entender os sinais que cada animal está dando.

“A apresentação entre gatos deve ser gradual, iniciando sem contato direto (com troca de objetos, entre portas etc.) e nunca de forma abrupta. Entre cães, isso vai variar de acordo com a idade e o temperamento dos animais”, explica. Segundo ela, esse processo costuma ser mais fácil quando o cão que já estava na casa é brincalhão e sociável. Do contrário, é preciso ter paciência e cautela.

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Primeiras interações com a família

No caso da socialização com a família, a principal dica de Jade Petronilho é respeitar o animal. “É uma tendência que todos queiram pegar o filhote, brincar com ele o tempo todo, interagir. Precisamos também entender o tempo deles. Existem pets mais tímidos e outros mais abertos a esse tipo de interação”, analisa.

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Cuidados com a alimentação

Cuidar da alimentação do filhote é essencial para que ele se desenvolva de maneira saudável. “Os filhotes devem ser alimentados com ração para filhotes, preferencialmente de categoria super premium, que são alimentos completos e não devem ser suplementados com outros produtos”, explica Jade Petronilho.

Segundo ela, é recomendado que eles comam de 3 a 4 refeições por dia enquanto filhotes. “Vale lembrar que a quantidade de ração deve ser ajustada à medida que o tempo passa e ele cresce”. Por isso, no caso de dúvida quanto à alimentação do seu pet, é fundamental consultar um veterinário.

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Comidas perigosas

Alguns tutores costumam dar leite de vaca aos filhotes, principalmente aos gatos. No entanto, isso pode ser prejudicial para os animais. “Com o passar do tempo, assim como acontece com os humanos, os animais podem deixar de produzir a enzima lactase, que é responsável pela ‘quebra’ da lactose presente no leite e, por isso, podem ter quadros de diarreia, gases e desconforto abdominal”, alerta a veterinária Jade Petronilho.

Além do leite, outros alimentos também podem colocar os filhotes em risco devido à toxicidade. Segundo Andréia Facin e Francine Ther, alguns dos alimentos perigosos são: alho, cebola, chocolate, uvas, uvas-passas, gordura animal e cafeína.

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*Por Laleska Diniz

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