(Foto: Arte NSC Total)

Muitos ecossistemas de inovação e startups têm aparecido nos últimos anos, em todos os lugares do mundo e com níveis de engajamento e sucesso bem diferentes. Mas como será que podemos criar um ecossistema forte e robusto? No artigo desta semana vou compartilhar insights sobre o assunto.

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Os ecossistemas podem servir como roteiro para os próximos empreendimentos locais. Assim, destaco alguns quesitos importantes para o início, como o acesso a ideias inovadoras, acesso a talentos — tanto de empreendedores quanto de desenvolvedores, por exemplo — acesso a clientes, como empresas que podem comprar as soluções, e acesso a capital.

Os atores mais importantes dos ecossistemas são os empresários. Eles auxiliam na formação de equipes experientes e na administração do negócio. Em seguida estão os mentores, que mostram o caminho e aumentam o aprendizado dos iniciantes, além de evitarem que erros passados ocorram novamente. Investidores de todo o tipo, de anjo a capital de risco, também estão na lista, assim como as incubadoras e aceleradoras, que consolidam as iniciativas.

Outros atores são as universidades, que são centro de pesquisas e inovação, grandes corporações que podem investir ou ser cliente, os eventos que proporcionam networking e aprendizado ao mesmo tempo, e o governo, que pode conceder incentivos fiscais e aprovação de leis favoráveis ao ecossistema, por exemplo.

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Recomendo não ter medo de errar, e aprender com os erros cometidos, pivotar se for o caso. Uma boa liderança é um diferencial, para fazer com que todos estejam engajados em torno das metas. Outro ponto fundamental é atuar em conjunto com as demais iniciativas e aproveitar os pontos fortes que a região tem para oferecer. Assim, é possível chegar a um ecossistema mais forte e que beneficie todos os atores envolvidos.

*Alexandre Souza é gestor do Startup SC, do Sebrae SC