A Conmebol anunciou recentemente uma série de mudanças nas suas duas principais competições: a Libertadores e a Copa Sul-Americana. Inspirada no modelo europeu, a entidade sul-americana decidiu fazer torneios mais longos e espaçados, além de uma integração entre as competições. Com Grêmio e Atlético-MG na final da Copa do Brasil, e a Chapecoense na semifinal da Sul-Americana, surgiram dúvidas sobre o modelo de classificação. Mas as mudanças trouxeram uma boa notícia para os torcedores dos times envolvidos: além do aumento do número de vagas brasileiras, o país do time campeão da Sul-Americana não perde mais um posto na Libertadores.
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Em 2017, a Libertadores terá 44 participantes — seis a mais do que os 38 do modelo anterior. O Brasil ganhou duas vagas extras para a primeira fase — popularmente chamada de pré-Libertadores. Além disso, o campeão da Sul-Americana terá uma vaga direta na fase de grupos e não tira mais um lugar do seu país — ou seja, o Brasil terá seis vagas através do Brasileirão e uma por meio da Copa do Brasil, mesmo que a Chapecoense também consiga a classificação com o título continental. Se o campeão da Copa do Brasil estiver no G-6, o sétimo colocado do Brasileirão fica com a vaga extra.
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Outra novidade importante é que 10 dos 16 times eliminados na fase de grupos da Libertadores — os oito terceiros colocados e os dois melhores quartos — vão para a fase de grupos da Sul-Americana, em um formato semelhante ao que a Uefa tem na integração da Liga dos Campeões com a Liga Europa.
As vagas brasileiras para a Sul-Americana serão definidas pelo Brasileirão — do sétimo ao 12° colocado. Com isso, a Copa do Nordeste e a Copa Verde deixam de garantir classificação para a competição — em princípio, as competições regionais continuam a ser disputadas.
A Libertadores será disputada de fevereiro a novembro, enquanto a Sul-Americana ocorrerá de março a dezembro. A CBF ainda não definiu oficialmente o novo formato da Copa do Brasil, que provavelmente sofrerá alterações.
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*ZHESPORTES