O laudo da perícia feita no corpo do empresário Luiz Marcelo Ormond, morto no Rio de Janeiro, apontou a presença de morfina e clonazepam. Os dois medicamentos foram colocados em um brigadeirão dado ao homem pela namorada dele. Ela foi presa. As informações são do g1.

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As investigações apontam que ela colocou cerca de 60 comprimidos diluídos de Dimorf, um medicamento a base de morfina, assim como comprimidos do calmante clonazepam.

O que são e como agem as drogas

Morfina

A substância é o mais antigo opioide usado para tratar dor intensa. É liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas só pode ser usado em casos em que o paciente já não responde mais a outras medicações.

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O medicamento é usado principalmente em pacientes paliativos, no tratamento de dores crônicas oncológicas, musculoesqueléticas e neuropáticas, ou para sedação em casos de pessoas em estado crítico em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O uso da substância é controlado e precisa de acompanhamento médico, pois pode levar a problemas cardíacos e respiratórios em doses altas.

Clonazepam

O medicamento tem como principal propriedade a inibição de várias funções do sistema nervoso, e por isso é usada no tratamento de epilepsia, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, entre outros. Em doses altas, pode sedar o paciente, chegando a quadros de como e podendo até levar a morte. Por isso, o uso é controlado.

Segundo as investigações, os medicamentos usados para envenenar o brigadeirão foram comprados no dia 6 de maio, com receita, e teriam sido usados para preparar o doce que culminou na morte do empresário. De acordo com a polícia, a suspeita é de que o homem teria morrido no dia 17 de maio, mas o corpo só foi encontrado três dias depois, no dia 20. 

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A suspeita já foi presa e está no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

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