Para chegar a identificação dos 34 indiciados no tumulto com policiais dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Polícia Federal (PF) buscou recursos tecnológicos como imagens gravadas por telefones celulares, pesquisas em banco de dados e sites da internet. Métodos tradicionais também foram usados, como diligências e entrevistas com informantes.
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As informações estão no relatório de inteligência policial que apurou o tumulto no campus UFSC, em Florianópolis, no dia 25 de março, divulgado na manhã desta terça-feira pelo superintendente da PF em Santa Catarina, delegado Clyton Eustáquio Xavier. A entrevista coletiva foi acompanhada pelo procurador do Ministério Público Federal, João Marques Brandão Néto.
O documento tem 151 páginas e foi produzido por seis agentes federais. Consta que as análises de imagens serviram para identificar os suspeitos, buscar pessoas ou testemunhas que pudesse colaborar com a identificação e, por fim, individualizar as condutas dos investigados que resistiram à ação policial e danificaram duas viaturas.
A apuração também contou com informações dos próprios policiais federais e militares e de funcionários do Departamento de Segurança da UFSC presentes no local.
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A PF também usou vídeos gravados pela imprensa. O grupo de perícias em audiovisual do setor técnico-científico da PF fragmentou a atuação de cada um dos 34 indiciados.
Ao final, os investigadores afirmam que a identificação e confirmação dos envolvidos não está esgotada e outros meios de investigação podem levar às identidades de outras pessoas supostamente envolvidas.