Henrique Bilbao
Henrique Bilbao (Foto: Arte NSC)

Você é daquela época em que íamos a uma videolocadora aos finais de semana para alugar um filme em DVD?

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A forma em que consumimos conteúdos mudou drasticamente nos últimos anos. A distribuição de entretenimento digital é um grande destaque no mundo inteiro e no Brasil não seria diferente. Com a expansão e acessibilidade da internet, a facilidade de visualização de conteúdos online se tornou o grande catalisador do sucesso dos serviços de streaming.

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O que é streaming?

O streaming é a tecnologia de transmissão de dados (neste caso conteúdo de áudio e vídeo) através da internet, sem a necessidade de baixá-lo. O detentor do conteúdo transmite a música ou filme pela internet e esse material não ocupa espaço no computador ou no celular. Algumas plataformas oferecem o download de faixas, apenas para assinantes caso o usuário goste de consumir o conteúdo em um momento em que já saiba que ficará sem acesso à internet.

Atualmente as plataformas de streaming mais famosas são: Netflix, Amazon Prime, Globo Play, Disney+, Spotify, Deezer, Telecine Play, HBO Go, entre outros.

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Streaming, a nova televisão e o novo rádio

Apesar de algumas vezes aparecer como polêmico pela questão de quem recebe ou deixa de receber os royalties dos artistas e das empresas de cinema, já está claro que os serviços de streaming vieram para ficar. Netflix, Amazon Prime, Globo Play, Spotify e tantos outros nomes se tornaram parte da nossa rotina (e da fatura do cartão de crédito rs), principalmente entre o público mais jovem.

Essa grande ascensão do streaming deve-se muito a dois fatores: a disponibilidade de conteúdos na hora que a pessoa quer e com o conteúdo que ela quer, ou seja, personalizado para cada indivíduo.

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Este movimento é suportado por Estudos como o da McKinsey onde indicam que 73% dos consumidores preferem marcas que se preocupam com as preferências de cada um e que isto reflete num aumento de vendas para as companhias que praticam essa personalização de fato.

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A inteligência artificial no streaming

Trazendo para a tecnologia aplicada para que isso seja possível, temos a aplicação de inteligência artificial (IA) em diversas situações e vou compartilhar um pouco sobre elas.

A Netflix, uma das empresas mais famosas no ramo, tem aplicado efetivamente soluções com o uso de I.A. de diversas maneiras. A avaliação de títulos, a recomendação de conteúdos, a função de play aleatório lançada recentemente, a personalização dos filmes e séries, a ordem de apresentação das opções do catálogo…

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Essas e muitas outras funcionalidades da plataforma estão diretamente ligadas à inteligência artificial e machine learning para apresentar ao usuário as melhores sugestões de conteúdos com base no seu comportamento dentro do site ou aplicativo.

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Todas estas funções têm como objetivo aumentar a conexão emocional com o cliente e isso vai de encontro ao que a pesquisa da Mckinsey aponta. Por isso eles têm crescido exponencialmente.

Outra empresa famosa que tem aplicado a IA no streaming, é o Spotify. A plataforma utiliza o processamento de linguagem natural para acompanhar a navegação do usuário por diversos conteúdos da internet de modo com que capture informações relevantes para aprender mais sobre seus gostos e categorizar artistas e indicações de músicas para apresentar no aplicativo para o usuário ao identificar por meio de uma nuvem de palavras os gostos pessoais para encontrar o que pode ser interessante para você.

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Uma outra aplicação de I.A. é o Pensive, criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Essa solução busca manter a melhor qualidade possível do streaming sem que ele dê aquela “travadinha”, auxiliando na escolha do melhor algoritmo de bitrate para a conexão do usuário, visando manter a experiência com alto nível de qualidade.

E você, qual plataforma de streaming está usando? Percebeu como os conteúdos parecem muito próximos ao que você realmente quer assistir ou ouvir?

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